“E,
pondo-se Jesus a caminho, correu um homem… e perguntou-lhe: Bom
Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”
(Marcos 10.17).
Esse
homem que veio a Jesus, veio porque precisava de algo. O vazio da sua
alma o lembrava diariamente. Ainda que possuísse muitos bens, havia
chegado à conclusão de que a vida consistia em muito mais. Seu
coração perturbado o angustiava com o que lhe faltava: a vida
eterna! Ele se considerava um homem bom, mas a sua avaliação era o
principal obstáculo para receber o que desejava. O Senhor se dirigiu
a este homem de maneira gentil, citando-lhe alguns dos dez
mandamentos.
Oculto
por sua aparente retidão, o vão caráter do fundamento espiritual
daquele jovem foi exposto pela conversa com o Senhor. Jesus iniciou
citando tão somente os mandamentos que tratam com as relações
humanas e omitiu os primeiros, que instruem acerca da relação e da
responsabilidade do ser humano para com Deus. O jovem reagiu
declarando que havia cumprido o que a lei mandava.
Suas
respostas mostravam que ele definia a eternidade de acordo com seus
parâmetros e não com os do Altíssimo. Ele desejava a vida eterna,
mas segundo os seus próprios esforços. Queria uma recompensa
eterna, não uma relação eterna. Nos dias de hoje, muitos estão
tentando fugir das penalidades do inferno, sem entender que, a menos
que estabeleçam um relacionamento pessoal com Jesus, tal não pode
acontecer.
Extraído
do livreto Cada Dia – 04/02/19
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