Mateus 6.32
Um
homem, visitando uma escola de surdos-mudos, escrevia no quadro
perguntas para as crianças responderem. Em dado momento escreveu a
seguinte: “Por que Deus me fez capaz de ouvir e falar e fez vocês
surdos-mudos?”
A
terrível pergunta caiu sobre os pequenos como um tapa no rosto.
Ficaram ali paralisados ante o espantoso “Por quê?”. De repente
uma menina levantou-se.
Seus
lábios tremiam. Tinha os olhos cheios de lágrimas. Dirigiu-se com
firmeza para o quadro e, tomando o giz, escreveu com mão segura:
“Assim fizeste, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado”. Que
resposta! Ela alcança uma verdade eterna sobre a qual o crente mais
amadurecido bem como o mais novo filho de Deus podem igualmente
descansar – a verdade de que Deus é seu Pai.
Será
que nós também sabemos disto? Será que cremos realmente?
Totalmente? Quando essa é a nossa experiência, então a nossa fé
não vagueia mais como pomba a buscar onde pousar o pé, mas descansa
para sempre em seu eterno lugar de paz. “Vosso Pai!”
Eu
creio que chegará o dia em que todos nós entenderemos os porquês;
o dia em que as tragédias que agora anuviam o nosso céu se
encaixarão em seus devidos lugares, como parte de um plano tão
esplendido, tão extraordinário, tão pleno de gozo, que exultaremos
de admiração e prazer. – Arthur Christopher Bacon
Não
foi o acaso que me trouxe os males,
As
muitas dores que atravesso agora..
A
mão de Deus o permitiu, que eu sei:
Vejo
no Livro a história incomparável
Do
servo Jó, em quem, como num palco,
Deus
me ensina lições dos Seus caminhos,
Caminhos
muito acima destes meus!
Por
isso, vejo em tudo a mão de Deus.
E
se hoje não entendo muita coisa,
Bem
sei que tudo entenderei por fim.
Posso
confiar em Quem morreu por mim!
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie
Cowman 12/02
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