terça-feira, 5 de março de 2019

A EXIGÊNCIA DO AMOR


Vós que amais o Senhor, detestai o mal...” (Salmos 97.10).

A vida é feita de antíteses: luz e trevas, verdades e mentiras, amor e ódio. Não podemos conciliar o que é irreconciliável. Não podemos harmonizar o que não se pode coexistir. O profeta Amós diz que dois não podem caminhar juntos se não houver entre eles acordo (Amós 3.3). O salmista diz que na mesma proporção que nós amamos a Deus, devemos também detestar o mal. É impossível amar ao Senhor e ao mal ao mesmo tempo. Um amor exclui o outro. Quanto mais nos aproximamos da luz, mais aborrecemos as trevas.
Quanto mais intimidade temos com Deus, que é essencialmente bom, mais detestamos o mal, que é absolutamente maligno. A tentativa de amar a Deus e fazer concessão ao mal produzirá uma esquizofrenia espiritual em nós. Amar a Deus e ser amigo do mundo é uma impossibilidade absoluta. Amar a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo é tentar colocar-se debaixo do jugo de dois senhores.
Amar a Deus e preferir o pecado é ateísmo prático. Honrar a Deus com palavras e desonrá-lo com a vida, deixando de aborrecer o mal, é inconsistência. O mal não pode ser tolerado. Deve ser detestado em todas as suas formas. Acovardar-nos diante da manifestação do mal é uma omissão reprovável. Nosso amor a Deus deve nos levar a aborrecer o mal.

Extraído do livreto Cada Dia – 05/03/19

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