“Vós
que amais o Senhor, detestai o mal...”
(Salmos 97.10).
A
vida é feita de antíteses: luz e trevas, verdades e mentiras, amor
e ódio. Não podemos conciliar o que é irreconciliável. Não
podemos harmonizar o que não se pode coexistir. O profeta Amós diz
que dois não podem caminhar juntos se não houver entre eles acordo
(Amós 3.3). O salmista diz
que na mesma proporção que nós amamos a Deus, devemos também
detestar o mal. É impossível amar ao Senhor e ao mal ao mesmo
tempo. Um amor exclui o outro. Quanto mais nos aproximamos da luz,
mais aborrecemos as trevas.
Quanto
mais intimidade temos com Deus, que é essencialmente bom, mais
detestamos o mal, que é absolutamente maligno. A tentativa de amar a
Deus e fazer concessão ao mal produzirá uma esquizofrenia
espiritual em nós. Amar a Deus e ser amigo do mundo é uma
impossibilidade absoluta. Amar a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo é
tentar colocar-se debaixo do jugo de dois senhores.
Amar
a Deus e preferir o pecado é ateísmo prático. Honrar a Deus com
palavras e desonrá-lo com a vida, deixando de aborrecer o mal, é
inconsistência. O mal não pode ser tolerado. Deve ser detestado em
todas as suas formas. Acovardar-nos diante da manifestação do mal é
uma omissão reprovável. Nosso amor a Deus deve nos levar a
aborrecer o mal.
Extraído
do livreto Cada Dia – 05/03/19
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