“Amai,
pois, o estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito”
(Deuteronômio 10.19).
A
palavra xenofobia significa medo do estrangeiro ou rejeição a
pessoas de outras raças. Numa época em que o preconceito racial é
tão forte, precisamos observar o que ensina o texto em destaque. Há
uma ordem expressa de Deus para amarmos ao estrangeiro. Não importa
a cor
da pele
de uma pessoa, o sangue que corre em suas veias, ou a sua condição
social, todas as pessoas são
iguais aos olhos de Deus e assim devemos tratá-las. Deus não faz
acepção de pessoas e nós também não podemos fazer.
O
preconceito racial é uma
ofensa ao criador e um atentado ao próximo. Devemos amar a todos sem
distinção de raça. Devemos reconhecer que, mesmo sob o abrigo de
nossa bandeira e mesmo pisando o nosso chão hospitaleiro, somos
peregrinos e estrangeiros neste mundo. Aqui ainda não estamos em
nossa casa permanente. Não devemos construir nossa casa sobre uma
ponte. A ponte é lugar de passagem.
Aqui
estamos numa travessia rumo à nossa pátria permanente. Somos todos
estrangeiros. Longe de tratarmos o estrangeiro com desprezo, devemos
acolhê-lo. Longe de vê-lo como uma ameaça, devemos considerá-lo
como irmãos. Longe de sonegarmos a ele nossa ajuda, devemos amá-lo
como a nós mesmos. Só assim demonstraremos, de forma prática, o
nosso amor a Deus e nossa obediência à sua lei.
Extraído
do livreto Cada Dia – 02/03/19
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