“Porque
Demas, tendo amado o presente século, me abandonou...”
(2 Timóteo 4.10).
Demas
era um cooperador de Paulo. Encantou-se com o mundo a ponto de
amá-lo. Como ninguém pode amar o mundo e ao mesmo tempo ser amigo
de Deus. Demas abandonou o apóstolo, virou as costas para o
Evangelho e foi satisfazer à concupiscência da carne, à
concupiscência dos olhos e à soberba da vida. Perdeu-se no cipoal
dessas paixões carnais. O mundo, com seus encantos, seduziu seu
coração. A fascinação das riquezas, os prazeres efêmeros da vida
e as taças borbulhantes dos banquetes do pecado arrastam-no para
longe da presença de Deus.
Oh,
que amor perigoso é o amor ao mundo! Quem ama o mundo, o amor do Pai
não pode estar nele. Quem é amigo do mundo constitui-se inimigo de
Deus. Essas duas devoções não podem coexistir. Amar o mundo é
desprezar a Deus. Amar a Deus é deixar o mundo com seus encantos. O
amor do mundo não satisfaz a alma.
Quanto
mais se ama o mundo, mais vazio o homem se torna. Quanto mais esse
amor ocupa espaço no coração do homem, mais sem sentido se torna
sua vida. O amor ao mundo é
um engano fatal. É amar o que é ilusório. É devotar-se àquilo
que parece. É comprometer-se com aquilo que só traz decepção. O
amor ao mundo é a autopista da condenação. Aqueles que amam o
mundo perecerão com ele. Não ame o mundo; ame a Deus!
Extraído
do livreto Cada Dia – 26/03/19
Nenhum comentário:
Postar um comentário