“Eu,
porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos
perseguem” (Mateus 5.44).
Que
desafio, amar os nossos inimigos! Amar aqueles que nos amam é ficar
no nível dos escribas e fariseus. Amar aqueles que nos são
favoráveis é pagar o bem com o bem. Porém, o padrão de Cristo é
mais do que natural, é transcendental. É pagar o mal com o bem. É
amar os inimigos. É orar pelos que nos perseguem.
Amar
os inimigos implica em dizer que a causa desse amor não está no
objeto amado, mas na pessoa que ama. A causa desse amor não está
nas virtudes da pessoa amada, mas na disposição daquele que ama, e
ama de forma incondicional. Amar os inimigos é imitar aquele que é
perfeito, pois Deus prova o seu próprio amor por nós pelo fato de
ter dado Cristo para morrer por nós, sendo nós ainda pecadores.
Devemos amar nossos inimigos não apenas de palavras, mas
sacrificialmente, a ponto de dar nossa vida por eles. Nossos inimigos
são o nosso próximo.
A
eles devemos devotar nosso zeloso cuidado. Esse cuidado deve
levar-nos não apenas a evitar pagar-lhes o mal que nos fizeram, mas
também a colocarmo-nos em seu favor orando por eles. Em vez de nos
vingarmos dos nossos inimigos somos concitados a orar por eles. Em
vez de vingadores somos chamados a ser intercessores. Amor e oração
devem ser a resposta do cristão aos que se lhe opõem e aos que lhe
perseguem.
Extraído
do livreto Cada Dia – 12/03/19
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