“Acima
de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o
amor cobre multidão de pecados”
(1 Pedro 4.8).
O
apóstolo Pedro está escrevendo para os crentes da dispersão.
Perseguições e injustiças podem ser vistas por todos os lados.
Nesse ambiente de sofrimento, a desconfiança e a frieza podem
sutilmente aninhar-se no coração. Sabedor disso, Pedro ensina que
precisamos nos acautelar para que, acima de tudo, o amor com que
devemos amar uns aos outros seja intenso. Não basta um amor
corriqueiro. Não bastam
formalidades nos relacionamentos.
Para
enfrentar tempos hostis é preciso atitudes elevadas. Para suportar o
sofrimento é preciso ações e reações sobrenaturais. Para
suportar a dor é necessário um acendrado amor uns pelos outros.
Pedro não apenas dá a ordem, ele também dá a justificativa. O
amor não promove a contenda, não põe mais lenha na fogueira, não
acelera o processo da desconfiança, mas o amor cobre multidão de
pecados.
É
claro que Pedro não está ensinando que o amor tem o poder de expiar
pecados. Isso só e sangue de Cristo pode fazer. O que Pedro está
ensinando é que quando amamos intensamente uns aos outros temos a
disposição de perdoar em vez de retaliar. Temos a tendência de ver
o melhor no outro em vez de destacar seus pecados. Temos um coração
inclinado à misericórdia e não um espírito rancoroso que alimenta
a mágoa.
Extraído
do livreto Cada Dia – 27/03/19
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