“Leais
são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia
são enganosos” (Provérbios
27.6).
O
amor é leal e por isso confronta. O amor anda na luz e por isso lida
com a verdade. As feridas do
amor trazem cura; os beijos do ódio trazem engano. As feridas do
amor são leais; os beijos do ódio são falsos. As feridas do amor
são feitas com boas intenções; os beijos do ódio são dados com
malignas motivações. As feridas do amor inicialmente parecem rudes,
mas depois abençoam; os beijos do ódio no começo parecem doces,
mas no fim serão amargos.
O
amor abre a ferida para curá-la; o ódio beija para encobrir a
ferida. O amor constrói; o ódio destrói. O amor dá vida; o ódio
mata. O amor lida com a transparência; o ódio trabalha com o
engano. O amor é sincero; o ódio é hipócrita. O amor usa o
bisturi para salvar; o ódio usa o beijo para matar. Aquele que ama
pratica o bem; aquele que odeia faz o mal. Aquele que ama não
trapaceia com beijos falsos; prefere o confronto sincero que traz
cura.
As
feridas do amor doem, mas restauram; os beijos do ódio são suave
como o azeite, mas adoecem. O amigo que ama confronta com firmeza
para restaurar; o hipócrita que beija engana para derrubar. A
aspereza do amigo é melhor do que a maciez do hipócrita; a ferida
do amigo é melhor do que o beijo do enganador; o confronto do amigo
é melhor do que a bajulação do traidor.
Extraído
do livreto Cada Dia – 09/03/19
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