quinta-feira, 14 de março de 2019

AMOR PERSEVERANTE



...tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13.1).

Quem poderia descrever o amor de Cristo, o amor que nos constrange? Quem poderia, com exatidão, identificar todas as virtudes desse amor? O apóstolo João, o discípulo amado, registra que o amor de Jesus pelos seus discípulos foi perseverante, pois tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Amou-os até o fim não porque esses corresponderam ao seu grande amor. Amou-os até o fim não porque esses mereceram seu imenso amor. Amou-os até o fim não porque compreenderam seu perseverante amor.
Jesus estava mergulhado na sombra da cruz e, nesse mesmo instante, seus discípulos disputavam, entre si, posições de primazia. Jesus estava para ser entregue nas mãos dos pecadores e um de seus discípulos seria o seu traidor. Jesus estava para ser preso no Getsêmani e seus discípulos dispersar-se-iam arrebatados pela covardia. Jesus estava para ser julgado pelos líderes de Israel e um de seus discípulos o negaria covardemente, depois de ter-lhe assegurado fidelidade incondicional.
Jesus estava consciente de que seria preso, julgado, condenado à morte, e morte de cruz e, mesmo assim, não poupou a sua vida, mas se entregou pelos seus. Oh, sublime amor! Oh, imerecido amor! Oh, incomparável amor! Amor que sofre, que sangra, que morre em favor do seu povo.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/03/19

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