“...tendo
amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim”
(João 13.1).
Quem
poderia descrever o amor de Cristo, o amor que nos constrange? Quem
poderia, com exatidão, identificar todas as virtudes desse amor? O
apóstolo João, o discípulo amado, registra que o amor de Jesus
pelos seus discípulos foi perseverante, pois tendo amado os seus que
estavam no mundo, amou-os até o fim. Amou-os até o fim não porque
esses corresponderam ao seu grande amor. Amou-os até o fim não
porque esses mereceram seu imenso amor. Amou-os até o fim não
porque compreenderam seu perseverante amor.
Jesus
estava mergulhado na sombra da cruz e, nesse mesmo instante, seus
discípulos disputavam, entre si, posições de primazia. Jesus
estava para ser entregue nas mãos dos pecadores e um de seus
discípulos seria o seu traidor. Jesus estava para ser preso no
Getsêmani e seus discípulos dispersar-se-iam arrebatados pela
covardia. Jesus estava para ser julgado pelos líderes de Israel e um
de seus discípulos o negaria covardemente, depois de ter-lhe
assegurado fidelidade incondicional.
Jesus
estava consciente de que seria preso, julgado, condenado à morte, e
morte de cruz e, mesmo assim, não poupou a sua vida, mas se entregou
pelos seus. Oh, sublime amor! Oh, imerecido amor! Oh, incomparável
amor! Amor que sofre, que sangra, que morre em favor do seu povo.
Extraído
do livreto Cada Dia – 14/03/19
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