“O
amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem”
(Romanos 12.9).
Amor
e hipocrisia não habitam num mesmo coração. Hipocrisia é cobrir
de verniz uma madeira podre. É enfeitar um defunto e tingir de cal
um sepulcro. É falar palavras bonitas e sentir coisas horríveis.
Hipocrisia é esconder aTrás de um discurso fervente de amor, um
desprezo gelado. O hipócrita é um ator, um falsário, um mentiroso
inveterado. Passa uma imagem bonita para esconder sua carranca. Pousa
de piedoso para esconder sua impiedade. Despeja torrentes de amor
pelos lábios, mas rumina mágoas no coração.
O
apóstolo Paulo é enfático: “o amor seja sem hipocrisia”. Como
é possível ter um amor sem hipocrisia? O apóstolo dos gentios dá
duas orientações: primeiro, devemos detestar o mal. Detestar não
apenas o mal externo, visível, que choca as pessoas. Mas, de igual
modo, o mal invisível, aninhado nos cofres secretos do coração.
Ser complacente com o mal é render-se à ditadura da hipocrisia.
Fazer concessão ao mal é representar no palco da vida o papel de um
ator.
Segundo,
apegar-se ao bem. Não basta detestar o mal, é preciso, também
apegar-se ao bem. Não somos moralmente neutros. Não basta descartar
o aspecto negativo; precisamos ser militantes das coisas positivas. O
bem precisa ser feito não apenas esporadicamente, mas continuamente.
Devemos nos apegar a ele!
Extraído
do livreto Cada Dia – 17/03/19
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