domingo, 17 de março de 2019

AMOR SINCERO


O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem” (Romanos 12.9).

Amor e hipocrisia não habitam num mesmo coração. Hipocrisia é cobrir de verniz uma madeira podre. É enfeitar um defunto e tingir de cal um sepulcro. É falar palavras bonitas e sentir coisas horríveis. Hipocrisia é esconder aTrás de um discurso fervente de amor, um desprezo gelado. O hipócrita é um ator, um falsário, um mentiroso inveterado. Passa uma imagem bonita para esconder sua carranca. Pousa de piedoso para esconder sua impiedade. Despeja torrentes de amor pelos lábios, mas rumina mágoas no coração.
O apóstolo Paulo é enfático: “o amor seja sem hipocrisia”. Como é possível ter um amor sem hipocrisia? O apóstolo dos gentios dá duas orientações: primeiro, devemos detestar o mal. Detestar não apenas o mal externo, visível, que choca as pessoas. Mas, de igual modo, o mal invisível, aninhado nos cofres secretos do coração. Ser complacente com o mal é render-se à ditadura da hipocrisia. Fazer concessão ao mal é representar no palco da vida o papel de um ator.
Segundo, apegar-se ao bem. Não basta detestar o mal, é preciso, também apegar-se ao bem. Não somos moralmente neutros. Não basta descartar o aspecto negativo; precisamos ser militantes das coisas positivas. O bem precisa ser feito não apenas esporadicamente, mas continuamente. Devemos nos apegar a ele!

Extraído do livreto Cada Dia – 17/03/19

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