“...pois
tua nora, que te ama, o deu à luz, e ela te é melhor do que sete
filhos” (Rute 4.15).
São
proverbiais as tensões de relacionamento entre nora e sogra e isso
desde os tempos mais remotos. Já no seu tempo, o profeta Miquéias
denunciou: “Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta
contra a mãe, a nora, contra a sogra; os inimigos do homem são os
da sua própria casa” (Miquéias 7.6). No Brasil abundam as piadas
sobre as sogras, e sempre tratando-as de forma pejorativa. O exemplo
da moabita Rute é um resgate desse relacionamento tão tensionado.
Rute
apegou-se à sua sogra Noemi, mesmo sendo ela uma mulher estrangeira,
viúva, velha e pobre. Noemi nada tinha a oferecer a Rute, mas esta a
amou, a ponto de acompanhá-la à sua terra, à sua parentela e ao
seu Deus. Faz-lhe votos de irrestrita fidelidade. Amou-a de forma
incondicional. Deus honrou Rute, dando-lhe um marido resgatador.
Cumulada de riquezas e bênçãos, teve um filho, a quem chamou
Obede, que se tornou o avô do grande rei Davi.
As
mulheres de Belém disseram a Noemi que sua nora Rute a amava e lhe
era melhor do que sete filhos. O exemplo de Rute deve inspirar hoje
as noras a amarem suas sogras, não olhando para elas como
concorrentes, mas como sábias conselheiras. O lar não deve ser uma
arena de conflitos nem um campo de guerra, mas um cenário de
relacionamentos saudáveis.
Extraído
do livreto Cada Dia – 03/03/19
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