“O
amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento
da lei é o amor” (Romanos
13.10).
O
apóstolo Paulo, como fiel intérprete das Escrituras, afirma-nos que
o amor não pratica o mal contra o próximo e, por isso, é o
cumprimento da lei. Está em foco, aqui, obviamente, a nossa relação
horizontal com o nosso próximo. Paulo está olhando, aqui, para a
segunda tábua da lei, onde aparecem os seis últimos mandamentos do
Decálogo.
Quem
ama pai e mãe não vai desonrá-los, mas se deleitará em
obedecê-los. Quem ama o próximo não vai atentar contra sua vida,
antes vai protegê-lo. Quem ama o próximo não vai ofender sua
honra, mas vai promover sua integridade moral e sua pureza sexual.
Quem
ama o próximo não vai furtar seus bens, antes vai se empenhar para
que seus bens sejam preservados e protegidos. Quem ama o próximo não
vai abrir a boca para difamá-lo, com falsos testemunhos, antes vai
cobri-lo de honra.
Quem
ama o próximo não vai cobiçar o que lhe pertence, antes vai suprir
suas necessidades, de todo o coração e até mesmo além de suas
posses. O amor não pratica o mal contra o próximo. Toda a lei pode
ser resumida no amor. O amor não é apenas o maior de todos os
mandamentos; é também o cumprimento da lei. O amor não se esconde
covardemente sob o manto da omissão, mas é ativo e prático. O amor
não apenas deixa de fazer o mal; ele também faz o bem!
Extraído
do livreto Cada Dia – 19/03/19
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