Sem
fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que
aquele que
se aproxima de Deus creia que Ele existe e que se
torna galardoador
dos que o buscam.
Hebreus
11.6
Fé
para os dias de desespero.
A
Bíblia está cheia de dias assim. Seus registros são formados
deles, seus cânticos são inspirados neles, sua profecia está
ocupada com eles e sua revelação veio através deles.
Os
dias de desespero são as pedras que pavimentam o caminho de luz.
Parecem ter sido a oportunidade de Deus e a escola de sabedoria para
o homem.
No
Velho Testamento, no Salmo 107, há a história de uma festa de amor;
e em cada história de livramento, o ponto de desespero trouxe a
oportunidade de Deus. O fim das forças humanas foi o começo do
poder de Deus. Devemos nos lembrar da promessa de uma descendência
numerosa como as estrelas do céu e como a areia do mar, feita a um
casal já idoso. Leiamos novamente a história do mar Vermelho e
daquela libertação, e do Jordão com a arca passando em seco.
Estudemos mais uma vez as orações de Asa, Josafá e Ezequias,
quando estavam em grande angústia e não sabiam o que fazer.
Tornemos a ler a história de Neemias, Daniel, Oséias e Habacuque.
Cheguemos com reverencia ao Getsêmani e nos curvemos junto ao túmulo
de José de Arimatéia durante aqueles dias terríveis. Busquemos o
testemunho da Igreja primitiva e peçamos aos apóstolos que nos
contem a história daqueles dias desesperadores.
A
fé não é responsável pelos nossos dias de desespero. Mas a obra
da fé é dar-nos alento e mostrar a solução.
Não
há um exemplo melhor dessa verdade do que o dos três jovens hebreus
na fornalha. A situação era desesperadora, mas eles responderam
corajosamente: “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos,
ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos, ó
rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus
deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que fizeste”. Eu gosto
deste “se não”!
Tenho
espaço apenas para mencionar o Getsêmani. Consideremos
profundamente o seu “Todavia”, “Se possível... Todavia”!
Profunda escuridão tinha descido sobre a alma do Senhor. Confiar-se
na mão do Pai significava angústia até ao sangue e trevas até à
descida ao Hades – Todavia! Todavia! – Ver. Samuel Chadwick
Havia
Alguém com eles na fornalha,
Uma
presença augusta – era o Senhor!
0
mesmo Alguém promete estar comigo
Sempre
presente, e sei que nunca falha.
Na
chama ardente, no maior calor,
Há
Alguém comigo, perto – o Salvador!
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 25/03
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