Brota
ó poço! Entoai-lhe cânticos!
Números
21.17
Eis
um estranho cântico e um estranho poço. O povo tinha estado
caminhando sobre o chão árido do deserto, sem nenhuma água à
vista, e estava sedento. Então Deus falou a Moisés, dizendo:
“Ajunta
o povo e lhe darei água”. E foi assim que a água brotou.
Eles
se reuniram em círculos, na areia tomando os seus bordões e
cavaram fundo na terra ardente. E enquanto cavavam cantavam.
“Brota,
ó poço! Entoai-lhe cânticos”. E lá veio um som borbulhante,
um brotar de água e uma corrente que encheu o poço e escorreu
pelo chão.
Quando
eles cavaram esse poço no deserto, tocaram o curso d’água que
corria lá no fundo e alcançaram as torrentes que há muito
estavam ocultas.
Como
é bonita esta figura, que nos fala do rio de bênçãos que corre
pela nossa vida e que temos apenas que alcançar pela fé e
louvor, para termos supridas as nossas necessidades no mais
árido deserto.
Como
alcançaram eles as águas deste poço? Louvando. Cantaram
sobre a areia o cântico de fé, enquanto, com o bordão da
promessa, cavavam.
O
louvor ainda hoje pode abrir fontes no deserto, sendo que a
murmuração só nos trará juízo, e às vezes a própria oração
pode falhar em alcançar as fontes de bênção.
Nada
agrada tanto o Senhor como o louvor. Não há prova de fé
tão verdadeira como a graça da gratidão. Será que estamos
realmente louvando a Deus? Estamos dando graças por Suas
bênçãos presentes, que são mais do que se pode contar, e será
que O louvamos até mesmo por aquelas provações, que não passam
de bênçãos disfarçadas? Acaso já aprendemos a louvá-LO de
antemão pelas coisas que ainda não vieram? – Selecionado
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 26/05
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domingo, 26 de maio de 2019
BROTA Ó POÇO
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