“Põe
guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios”
(Salmo 141.3).
Nossos
lábios são os portais do nosso coração. Por eles saem só
desígnios que emanam do nosso interior e isso pode contaminar nossa
vida e nossa família. Davi rogou a Deus para colocar guardas em sua
boca e vigiar a porta de seus lábios. Porque a morte e a vida estão
em nossa língua, podemos dar vida ou matar nossos relacionamentos
dependendo da maneira como nos comunicamos
Nossa
língua tem o poder de dirigir, pois é como o freio de um cavalo e
como um leme de um navio. Nossa língua tem, também, um poder
destruidor, pois é comparada ao fogo e ao veneno. Porém, ela pode
ser também como uma fonte e como uma árvore frutífera, que consola
e edifica. Resta claro, portanto, afirmar que relacionamentos
saudáveis são resultado de comunicação saudável. Nossas palavras
precisam ser verdadeiras e oportunas.
Devemos
banir de nossa boca palavras duras e torpes e usar apenas palavras
que edificam. Devemos tratar as pessoas com honra dentro de nossa
casa e fora dela. Devemos ser pródigos nos elogios e cautelosos nas
críticas. Devemos ser pacificadores e não promotores de intrigas.
Devemos ser portadores de boas novas e não arautos do desastre. Que
a nossa oração seja a mesma do salmista: põe guarda, Senhor, à
minha boca; vigia a porta dos meus lábios.
Extraído
do livreto Cada Dia – 02/05/19
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