segunda-feira, 20 de maio de 2019

NÃO BEBEREI, PORVENTURA

Não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?
João 18.11

Deus gasta muito mais tempo conosco, e tem muito mais interesse por nós, do que o artista para com sua obra, pois Ele quer trazer-nos, através de vários sofrimentos e muitas circunstâncias adversas, à forma que aos Seus olhos é a mais elevada e nobre – e isto se apenas recebermos de Suas mãos a mirra, com um espírito reto.
Mas se rejeitarmos o cálice e escondermos os sentimentos errados não os trazemos à cura, o dano que fazemos a nós mesmos é irreparável.
Pois ninguém é capaz de sondar com que desvelo de amor Deus nos dá a mirra a beber; no entanto, isto que deveríamos receber para o nosso próprio bem, muitas vezes deixamos passar de nós, num cochilo indiferente; e nada obtemos dali.
Então chegamos e nos queixamos: “Ah, Senhor, estou tão seco, e tudo é escuro dentro de mim”. Eu lhe digo, amado filho de Deus: abra o seu coração à dor, e ela lhe fará mais bem do se você estivesse cheio de emoções e devoção. – Tauler

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 20/05

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