“...até
que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao
pó tornarás” (Gênesis
3.19b).
Fomos
formados do pó da terra e para o pó da terra o nosso corpo voltará.
Entre o pó original e o pó final, não somos outra coisa. Então é
isso? Nada além? No que diz respeito à matéria, sim é só isso,
até que Jesus volte. Essa convicção nos coloca, ou deveria nos
colocar, no único lugar que nos cabe: o chão. Onde caberiam
altivez, orgulho ou prepotência para alguém que se reconhece pó?
Deus
nos deu, no entanto, um status privilegiado na criação. Somos as
suas primícias. Só nós, entre todos os seres criados, fomos feitos
almas viventes, à imagem e semelhança do criador. Recebemos o DNA
divino. Deus soprou em nossas narinas o fôlego da vida. Não é
necessário mais do que uma mínima análise sobre a maneira como
fomos criados para atestar que o nosso valor está em quem deu vida
ao barro que somos.
O
Criador habita em nós. Diz acima Palavra: “O Espírito de Deus me
fez, e o sopro do Todo-poderoso me
dá vida” (Jó 33.4). Um dia “o pó voltará à terra, como era,
e o espírito voltará a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12.7).
Como o nosso tempo de “pó em pé” seja vivido com foco certo,
zelando pelo que é eterno, a alma. Somos vasos de barro a
resplandecer a luz do tesouro que habita em nós, o Espírito Santo
de Deus! Assim seja em nome de Jesus. Amem.
Extraído
do livreto Cada Dia – 03/06/19
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