“Bem-aventurado
o homem cuja força está em ti [...], o qual passando pelo vale
árido, faz dele um manancial...”
(Salmos 84.5,6).
Enquanto
escrevia esta meditação, uma amiga muito amada, me avisou que sua
mãe acabara de falecer. Sofrendo há tempos com problemas cardíacos,
não resistiu a mais uma cirurgia. Para onde ela foi não há mais
morte, nem clamor. Nos céus, Deus mesmo enxugará dos olhos toda
lágrima, porque as primeiras coisas já passaram (Apocalipse 21.4).
Essa filha de Deus retornou para a casa do seu Pai e desfruta da sua
bendita presença. O Senhor prometeu que assim seria, portanto, está
cumprido.
Para
quem fica, no entanto, é tempo de travessia por um vale árido. A
dor da separação é lancinante. A vivência do luto é penosa e
demanda forças. Graças ao Eterno, minha querida amiga sabe onde
buscar o socorro necessário. Ela é temente a Deus, confessa Jesus
Cristo como seu Salvador e, portanto, é herdeira das promessas
divinas. Todos os que pertencem à família de Deus podem se
apropriar da promessa de que ao passar pelo vale árido, o Senhor
fará dele um manancial.
Nosso
Pai não nos deixa passar por dores a sós. Ele estará conosco em
todo tempo, curando nossas feridas e nos sustentando com sua destra
fiel. Em tempos de alegria ou de dor, o Senhor é suficiente! Que o
Deus de toda consolação derrame, sobre os enlutados e feridos, o
bálsamo da sua graça e do seu terno amor.
Extraído
do livreto Cada Dia – 04/06/19
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