“Alguém
há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos
sábios é medicina”
(Provérbios 12.18).
Há
uma multidão de feridos que sangram a dor que o próximo lhe causou.
Podemos nunca ter empunhado uma arma mas, ainda assim, sermos os
responsáveis por profundas lesões na alma de um irmão. Somos
hostis e naturalmente aptos a causar dores. Como isso é possível?
Nossa língua é a arma letal que carregamos. Tamanho é o seu
potencial para ferir, que Deus a projetou
encerrada por dentes, enjaulada, como a nos avisar: “Só deixe
sair, se domada.”
Podemos
com a língua produzir a paz ou incitar uma guerra. Nossas palavras
têm poder para abençoar e curar muitas feridas. Tantas vezes, no
entanto, escolhemos usá-las para machucar ainda mais. Diz assim a
Palavra de Deus: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra
dura suscita a ira” (Provérbios 15.1). Podemos
também ser agentes de paz, de delicadeza curativa para as dores da
alma. Agindo assim, seremos boca de Deus.
Quando
nosso coração espelhar o coração de Jesus, de nós fluirão rios
de água viva (João 7.38). Seremos cântaros de onde o bálsamo de
Cristo será derramado sobre os que sofrem neste nosso mundo ferido,
onde o amor se esfriou de quase todos. Que nosso coração e a nossa
língua estejam domados pela doce graça de Jesus, nosso amável
Salvador. Que o nosso falar seja abençoador e curativo. Amém!
Extraído
do livreto Cada Dia – 05/06/19
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