quarta-feira, 5 de junho de 2019

BOCA DE DEUS


Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina” (Provérbios 12.18).

Há uma multidão de feridos que sangram a dor que o próximo lhe causou. Podemos nunca ter empunhado uma arma mas, ainda assim, sermos os responsáveis por profundas lesões na alma de um irmão. Somos hostis e naturalmente aptos a causar dores. Como isso é possível? Nossa língua é a arma letal que carregamos. Tamanho é o seu potencial para ferir, que Deus a projetou encerrada por dentes, enjaulada, como a nos avisar: “Só deixe sair, se domada.”
Podemos com a língua produzir a paz ou incitar uma guerra. Nossas palavras têm poder para abençoar e curar muitas feridas. Tantas vezes, no entanto, escolhemos usá-las para machucar ainda mais. Diz assim a Palavra de Deus: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15.1). Podemos também ser agentes de paz, de delicadeza curativa para as dores da alma. Agindo assim, seremos boca de Deus.
Quando nosso coração espelhar o coração de Jesus, de nós fluirão rios de água viva (João 7.38). Seremos cântaros de onde o bálsamo de Cristo será derramado sobre os que sofrem neste nosso mundo ferido, onde o amor se esfriou de quase todos. Que nosso coração e a nossa língua estejam domados pela doce graça de Jesus, nosso amável Salvador. Que o nosso falar seja abençoador e curativo. Amém!

Extraído do livreto Cada Dia – 05/06/19

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