“...para
que Arão leve a iniquidade concernente às coisas santas...”
(Êxodo 28.38).
Este
texto bíblico moeu meu coração por me fazer refletir sobre quanta
iniquidade pode haver nas coisas santas! O que entregamos a Deus? A
nossa devoção coletiva, o trabalho que fazemos para Ele e até
nossa comunhão particular podem estar contaminados. Contaminamos com
o quê? Com motivações erradas no coração. Um olhar sincero para
dentro de nós pode revelar traços dessa contaminação.
Formalidade,
irreverência e negligência, podem ir conosco à igreja. Falta de
zelo, frieza e descaso podem compor nossa devoção particular.
Orgulho e vaidade podem ser a motivação do trabalho que ofertamos a
Deus. É possível, porém, que a iniquidade esteja tão camuflada
que a julguemos inexistente. Creiam; ela habita em nós. Como
sobreviver a essa verdade? O folego nos é devolvido por Jesus e pelo
seu sacrifício na cruz. É nele que habita a santidade e a justiça.
Ao
olhar para nós, Deus nos vê cobertos com o sangue do seu Filho.
Essa é a nossa redenção!
Isso é tudo que precisamos! São as misericórdias do Senhor a causa
de não sermos consumidos (Lamentações 3.22). Caminhemos com a
“boca no pó”, cientes de que somos servos inúteis, alcançados
pela graça do nosso Salvador, o que nos permitirá clamar: Pai, sê
propício a nós, pecadores e, por misericórdia, dá-nos um novo
coração.
Extraído
do livreto Cada Dia – 06/06/19
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