quinta-feira, 6 de junho de 2019

COM A BOCA NO PÓ


...para que Arão leve a iniquidade concernente às coisas santas...” (Êxodo 28.38).

Este texto bíblico moeu meu coração por me fazer refletir sobre quanta iniquidade pode haver nas coisas santas! O que entregamos a Deus? A nossa devoção coletiva, o trabalho que fazemos para Ele e até nossa comunhão particular podem estar contaminados. Contaminamos com o quê? Com motivações erradas no coração. Um olhar sincero para dentro de nós pode revelar traços dessa contaminação.
Formalidade, irreverência e negligência, podem ir conosco à igreja. Falta de zelo, frieza e descaso podem compor nossa devoção particular. Orgulho e vaidade podem ser a motivação do trabalho que ofertamos a Deus. É possível, porém, que a iniquidade esteja tão camuflada que a julguemos inexistente. Creiam; ela habita em nós. Como sobreviver a essa verdade? O folego nos é devolvido por Jesus e pelo seu sacrifício na cruz. É nele que habita a santidade e a justiça.
Ao olhar para nós, Deus nos vê cobertos com o sangue do seu Filho. Essa é a nossa redenção! Isso é tudo que precisamos! São as misericórdias do Senhor a causa de não sermos consumidos (Lamentações 3.22). Caminhemos com a “boca no pó”, cientes de que somos servos inúteis, alcançados pela graça do nosso Salvador, o que nos permitirá clamar: Pai, sê propício a nós, pecadores e, por misericórdia, dá-nos um novo coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 06/06/19

Nenhum comentário:

Postar um comentário