“Em
me vindo o temor, hei de confiar em ti. Em Deus ponho a minha
confiança e nada temerei...”
(Salmos 56.3,4).
Davi
foi um homem de guerra. Enfrentou lutas sangrentas. Viu muitas vezes
a carranca da crise ameaçando sua vida. Foi capturado pelos
filisteus e sentiu-se encurralado pela morte. Foi nesse contexto que
ele, servindo de consolador para a própria alma, exortou a si mesmo,
dizendo: “Em me vindo o temor, hei de confiar em ti”. O medo é
um sentimento perturbador. Tira nosso foco, rouba nossas forças,
bambeia nossas pernas.
O
medo agiganta o problema e apequena nossa fé. Embaça nossos olhos
e, como neblina densa, escurece nosso horizonte. O medo é mais do
que um sentimento, é um espírito. Paulo, já sentenciado à morte,
lançado na masmorra Marmetina, enquanto aguardava sua execução,
escreve a Timóteo, dizendo-lhe que Deus não nos deu espírito de
medo, mas de amor, poder e moderação. Não nos livramos do medo
estribados em nossa própria coragem. Não vencemos o medo fazendo
incursões pelos corredores sombrios da nossa alma.
Só
vencemos o medo quando confiamos em Deus. Dele vem a nossa força e o
nosso refúgio. O temor vem, mas a confiança em Deus nos mantém
protegidos. O temor nos ameaça, mas a fé em Deus nos mantém num
lugar alto e seguro. A fé em Deus vence o medo. A confiança em Deus
mantém o dilúvio do medo do lado de fora do nosso coração.
Extraído
do livreto Cada Dia – 04/07/19
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