“… o
Senhor liberta os encarcerados [...] abre os olhos aos cegos [...]
levanta os abatidos [...] ampara o órfão e a viúva...”
(Salmos 146.
7b-9a).
Este
Salmo retrata, com cores vivas, a grandeza de Deus e a fraqueza
humana. Não ficamos de pé porque somos fortes, mas porque confiamos
no onipotente Deus. Caminhamos na luz não porque enxergamos no
escuro, mas porque o Senhor abre nossos olhos. Reanimamo-nos diante
dos embates da vida não porque somos valentes, mas porque o Senhor
levanta os abatidos.
Como
peregrinos em terra estranha somos guardados por Deus. Até mesmo o
órfão, cujos pais morreram, encontra nos braços do Pai, abrigo
seguro. Até mesmo a viúva, privada de seu marido, encontra em Deus
o seu provedor. O salmista reconhece a intervenção restauradora de
Deus nos momentos mais críticos da vida. Ao encarcerado, Ele
liberta. Ao cego, Ele abre os olhos. Ao abatido, Ele levanta. Ao
peregrino, Ele guarda. Ao órfão e à viúva, Ele ampara.
Mesmo
que sejamos privados da saúde, Deus nos fortalece. Mesmo que sejamos
privados de relacionamentos chegados, Deus nos consola. Mesmo que
sejamos despojados de bens, Ele nos sustenta. Mesmo que estejamos
distante da nossa terra, como estrangeiros, Ele nos guarda. Mesmo que
nossos pés desçam aos vales profundos, no coração o caminho fica
aplainado. Mesmo que nossa vida seja como um deserto, Deus a
transforma num manancial. Em Deus temos plena restauração.
Extraído
do livreto Cada Dia – 27/07/19
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