“Restaura,
Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (Salmos
126.4).
Neste
Salmo o autor olha para o passado com gratidão (v.1-3), para o
presente com clamor (v.4) e para o futuro com expectativa (v. 5,6).
Embora tenha visto a libertação divina no passado, ao olhar para o
presente, vê sua vida como um deserto seco. Por isso clama por
restauração. Destacamos quatro verdades. Primeira, as vitórias do
passado não são garantias de sucesso no presente. A plenitude do
Espírito Santo recebida ontem não serve para os desafios do hoje.
Segunda
verdade, a crise não é motivo de desespero, mas deve ser razão
para clamarmos a Deus em oração. Se olharmos para as circunstâncias
medonhas à nossa volta ficaremos apavorados, mas se olharmos para
Deus e o buscarmos em oração, receberemos força e restauração.
Terceira verdade, só Deus pode restaurar nossa sorte. O salmista não
busca restauração no poder político nem mesmo nos recursos
econômicos. Ele busca restauração no Senhor, porque só dele pode
vir a nossa cura e a nossa restauração.
Finalmente,
quando nos voltamos para Deus em oração, Ele se volta para nós com
o milagre da restauração. Assim como Ele abre rios invernais no
maior deserto da Judeia, Ele pode fazer florescer também o
território seco do nosso coração. Este deve ser o nosso clamor:
“Restaura, Senhor, a nossa sorte!”.
Extraído
do livreto Cada Dia – 12/07/19
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