“Salvou-se
a nossa alma, como um pássaro do laço dos passarinheiros;
quebrou-se o laço, e nós nos vimos livres”
(Salmos 124.7).
Este
é um Salmo de Davi, o mavioso poeta de Israel. Sua alma estava numa
gaiola. Seus pés haviam caído numa armadilha e estavam presos num
laço. Sentiu-se capturado, sob o poder do inimigo. Não havia
livramento humano disponível. Não tinha qualquer estratégia para
livrar-se dessas cadeias. Foi nesse momento que experimentou o
salvamento divino. Sua prisão não era física, mas espiritual. Suas
cadeias não eram de aço, mas circunstanciais.
Quando
tudo parecia perdido, Deus salvou sua alma. Deus quebrou o laço do
passarinheiro. Deus desfez a arapuca e o libertou. Quando estava
completamente rendido, viu-se livre! É
assim conosco ainda hoje. Há muitas armadilhas para os nossos pés e
muitas masmorras para a nossa alma. Há portas que estão
escancaradas nos convidando a entrar, mas elas não têm saída. São
calabouços escuros, são algemas invisíveis. São laços de morte.
Só
Deus pode interferir em nossa vida, trazendo-nos salvação. Só Ele
pode destruir fortalezas e anular sofismas. Só Ele pode nos dar
poder para sairmos dessas gaiolas emocionais e encontrarmos
plena liberdade. O nosso
socorro não vem dos homens, vem de Deus; não emana da terra,
procede do céu. O nosso socorro está no nome do Senhor, criador do
céu e da terra (Salmos 124.8).
Extraído
do livreto Cada Dia – 22/07/19
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