quarta-feira, 31 de julho de 2019

VELHICE COM PROPÓSITO


Não me desampares, pois, ó Deus, até a minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a sua força...” (Salmos 71.18).

O evangelista Billy Graham, no seu livro “A Caminho de Casa”, diz que a velhice não é para os fracos. Muitos envelhecem, mas perdem a doçura. A velhice ditosa não é um processo natural, mas um aprendizado. O Salmo 71 trata da súplica de um ancião. A idade chegou, as rugas emolduram o rosto, os sinais de fraqueza estampam-se no corpo, mas inobstante estar com as pernas bambas, o salmista afirma que Deus é a sua rocha e sua fortaleza. Seus olhos podem estar embaçados, mas afirma que Deus é sua esperança e a sua confiança desde os dias da mocidade.
Seus joelhos vacilam, mas diz que tem se apoiado em Deus desde o nascimento. As tristezas o rondam, mas afirma que Deus tem sido o motivo do seu louvor desde o seu nascimento. As pessoas olham para ele e pensam que é um portento, mas ele confessa: “… mas tu és o meu forte refugio”. Então, olhando para o futuro, o salmista clama: “Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares”.
Ao sentir-se revigorado, diz: “Sinto-me na força do Senhor Deus”. Por fim, roga mais uma vez a Deus, dizendo: “Não me desampares, pois ó Deus, até à minha velhice e às cãs” e pede isso com um propósito: “… até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder”.

Extraído do livreto Cada Dia – 31/07/19

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