“Não
me desampares, pois, ó Deus, até a minha velhice e às cãs; até
que eu tenha declarado à presente geração a sua força...”
(Salmos 71.18).
O
evangelista Billy Graham, no seu livro “A Caminho de Casa”, diz
que a velhice não é para os fracos. Muitos envelhecem, mas perdem a
doçura. A velhice ditosa não é um processo natural, mas um
aprendizado. O Salmo 71 trata da súplica de um ancião. A idade
chegou, as rugas emolduram o rosto, os sinais de fraqueza estampam-se
no corpo, mas inobstante estar com as pernas bambas, o salmista
afirma que Deus é a sua rocha e sua fortaleza. Seus olhos podem
estar embaçados, mas afirma que Deus é sua esperança e a sua
confiança desde os dias da mocidade.
Seus
joelhos vacilam, mas diz que tem se apoiado em Deus desde o
nascimento. As tristezas o rondam, mas afirma que Deus tem sido o
motivo do seu louvor desde o seu nascimento. As pessoas olham para
ele e pensam que é um portento, mas ele confessa: “… mas tu és
o meu forte refugio”. Então, olhando para o futuro, o salmista
clama: “Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as
forças, não me desampares”.
Ao
sentir-se revigorado, diz: “Sinto-me na força do Senhor Deus”.
Por fim, roga mais uma vez a Deus, dizendo: “Não me desampares,
pois ó Deus, até à minha velhice e às cãs” e pede isso com um
propósito: “… até que eu tenha declarado à presente geração
a tua força e às vindouras o teu poder”.
Extraído
do livreto Cada Dia – 31/07/19
Nenhum comentário:
Postar um comentário