Ainda
que a figueira não floresça, nem há fruto na vide; o produto da
oliveira mente, e os campos não produzem mantimento; as ovelhas
foram arrebatadas
do aprisco, e nos currais não há gado, todavia eu
me
alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.
Habacuque
3.17
Observe,
eu lhe peço, como é calamitosa a situação descrita aqui. E
como é heróica a fé aqui expressa. É como se ele dissesse:
“Embora eu seja reduzido a uma situação de tão grande
extremidade que não saiba onde encontrar o sustento, embora veja
à minha volta uma casa vazia e um campo desolado e veja as marcas
do açoite de Deus onde antes havia frutos da Sua abundante
dádiva, ainda assim eu
me regozijarei no Senhor”.
Creio
que essas palavras são dignas de
serem gravadas com diamante numa rocha,
para sempre. Possam elas, pela graça divina, ser gravadas no
coração de cada um de nós! Embora este texto seja conciso, ele
apresenta claramente os seguintes pensamentos: no dia da sua
adversidade ele correria para Deus, e que em meio à escuridão
ele manteria uma santa firmeza de espírito – mais ainda, teria
gozo santo no Senhor e esperaria nEle alegremente. Isto é
confiança heróica! Isto é fé excelente! Isto é amor
invencível!
– Não
floresceu a figueira!...
– A
vara de Arão floresceu!
Meu
Salvador está vivo. –
Pra
ser meu socorro perfeito,
Deus
mesmo O elegeu!
– Já
não há fruto na vide!...
Mas
há na videira de Deus!
Dela
sou ramo seguro,
E
a seiva da vida do tronco
Circula
nos Seus!
– Não
mais produz a oliveira!...
Mas
o óleo de Deus
não
tem fim,
Da
plenitude que há em Cristo
Derrama
ainda agora, abundante,
Também
sobre mim!
– Já
não há mais mantimento!...
– Mas
há o pão do Céu para mim!
Dele
me vem o sustento;
E
a rica fartura que há nEle
Jamais
terá fim!
– Gado...
as ovelhas... se foram!...
Eu
tenho o Cordeiro de Deus!
Seu
sacrifício é perfeito,
Lavado
no Sangue, possuo
O
Reino dos Céus!
Falhem-me
as coisas, que importa?
Eu
tenho Jesus, meu Senhor!
Nada
me falta, Ele é tudo,
Minha
alma se alegra e descansa
No
meu Salvador!
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 11/08
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domingo, 11 de agosto de 2019
AINDA QUE A FIGUEIRA NÃO FLORESÇA
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