quinta-feira, 15 de agosto de 2019

BENIGNIDADE

O amor é benigno” (1 Coríntios 13.4).

Foi o grande orador italiano Cícero quem afirmou: “Em coisa alguma os homens se aproximam tanto aos deuses como na realização do bem para com os seus semelhantes”. Quando o apóstolo Paulo definiu o amor como benigno, ele estava afirmando que é positivo, que age de forma altruísta, se doa, se entrega. Na sua forma adjetiva significa ser útil, ser gentil, ser moralmente bom, ser de boa reputação.
O teólogo americano Russel Norman Champlin disse: “Dessa forma, pois, o apóstolo se referia a um amor ativo, que alimenta os famintos, veste os destituídos, dá um copo de água ao sedento. Ele não aludia apenas ao amor contemplativo de certos místicos, através do qual um homem pode amar a pessoa de Deus em um estado de êxtase”. É interessante que todos os verbos que Paulo usou para descrever o amor, então no presente contínuo, indicando ações e atitudes que devem se tornar habituais e gradualmente incorporadas ao nosso comportamento.
O amor que é benigno, não é estático, frio; é dinâmico e disposto a fazer algo pelo outro. É altruísta e essencial para o desenvolvimento da maturidade cristã pois, como disse o escritor americano Robert Green Ingersoll: “As mãos que ajudam são mais santas do que os lábios que oram”. Que isso seja motivo para bendizermos a Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 15/08/19

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