quinta-feira, 22 de agosto de 2019

PERDÃO

O amor não se ressente do mal” (1 Coríntios 13.5)

Alguém disse sobre o ex-presidente americano Abraham Lincoln: “Ele nunca se esqueceu de uma gentileza que lhe fosse feita e nunca se lembou de uma injúria recebida”. Quem ama está sempre disposto a perdoar. Uma pessoa que ama nunca fica ressentida com o mal que recebe. As pessoas têm facilidade para esquecer as coisas boas que recebem. A memória para o bem é muito curta, ao passo que existem pessoas que conseguem se lembrar de coisas más que sofreram há trinta ou quarenta anos. O pastor americano Charles Edward Fuller disse: “A maldade tem uma memória prodigiosa”.
Quando o corpo recebe um golpe violento, fica ressentido por alguns dias, forma-se um hematoma, porém, alguns dias depois desaparece e a pele volta à cor normal. Até cortes mais profundos, ainda que deixem cicatrizes, desaparecem. Perdoar é não permitir que os hematomas permaneçam na nossa memória.
O pastor presbiteriano Hernandes Dias Lopes disse: “O perdão não é uma questão de justiça, mas de misericórdia. Perdoar é espremer todo o pus da ferida e ficar sarado e liberto da mágoa. Perdoar é viver além das lembranças amargas e sepultar no mar do esquecimento as ofensas recebidas. Perdoar é ficar livre e deixar a outra pessoa livre”. Que o amor nos livre dos fardos do ressentimento.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/08/19

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