Quando,
pois, soube que Lázaro estava doente ainda
se
demorou dois dias no lugar onde estava.
João
11.6
No
começo deste maravilhoso capítulo está a afirmativa: “Jesus
amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro”. Isto é para nos
ensinar que, no centro e na base de todas as operações de Deus
em nós, por mais escuras e misteriosas que sejam, está o amor de
Deus: infinito, imerecido e imutável. Precisamos crer nisto de
todo o coração. O amor permite o sofrimento. As irmãs não
tiveram dúvida de que Ele viria, ignorando os riscos, para evitar
a morte de seu irmão, mas, “quando... soube que estava doente,
ainda se demorou dois dias no lugar onde estava”.
Ele
Se absteve de ir, não porque não os amasse, mas sim porque os
amava. Foi o Seu amor que O impediu de Se apressar em direção
aos amigos angustiados. Se o amor fosse menos infinito, teria
corrido no mesmo instante para aliviar aqueles corações amados e
aflitos, para pôr fim ao seu sofrimento e ter o prazer de enxugar
e estancar-lhes as lágrimas, afastando a dor e o gemido. Só o
amor divino pôde conter a impetuosidade da compaixão do Salvador
até que o Anjo da Dor houvesse completado seu trabalho.
Quem
pode calcular quanto devemos à dor e ao sofrimento? Sem eles
teríamos pouca aplicação para muitas das principais virtudes da
vida cristã. Onde estaria a fé, sem as aflições para prová-la?
Onde a paciência, se não tivéssemos dores a suportar? Ou a
experiência, sem a tribulação para a desenvolver?
Somos
filhos de Deus;
Bem-amados
de Deus;
Ele
sabe o que faz,
Estejamos
em paz.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 10/08
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sábado, 10 de agosto de 2019
QUANDO, POIS, SOUBE LÁZARO
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