“O
amor não se ufana” (1
Coríntios 13.4).
No
filme Batman
encontramos a figura do Charada. Ele está sempre rindo, debochando
dos outros e, acima de tudo, se gabando do que faz, atitude bem
contrária àquele produzida pelo amor. O reformador francês João
Calvino comentou: “Finalmente, ele (Paulo) acrescenta que o amor é
algo estranho ao orgulho, que em sua presunção, olha para os outros
com ar
desdenhoso”. O significado dessa expressão, segundo o original
grego é: “vanglória, autoexaltação, fanfarronice”. O que o
apóstolo dos gentios quer constatar é justamente o contrário, ele
afirma que o amor não é fanfarrão. Aquele que ama se comporta de
forma delicada.
Russel
Norman Champlin, teólogo americano, disse: “Tudo isso serve de
afronta para os outros, porquanto tem por intuito exaltar a si mesmo
e desagradar aos outros”. Com certeza, a pessoa que tem em si o
amor verdadeiro, não tem prazer em ostentar nem em ofender os
outros.
Champlin
também comentou: “O amor não se ostenta, não se ufana
orgulhosamente, nem daquilo que possui, nem daquilo que lhe é
natural, como a sabedoria, as
riquezas, a honraria, a força ou dons espirituais, e nem daquilo que
faz, visto que aquilo que faz, o faz com base no princípio do amor,
tendo em vista a glória de Deus, e não a fim de ser visto pelos
homens”.
Extraído
do livreto Cada Dia – 17/08/19
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