sábado, 17 de agosto de 2019

SINGELEZA

O amor não se ufana” (1 Coríntios 13.4).

No filme Batman encontramos a figura do Charada. Ele está sempre rindo, debochando dos outros e, acima de tudo, se gabando do que faz, atitude bem contrária àquele produzida pelo amor. O reformador francês João Calvino comentou: “Finalmente, ele (Paulo) acrescenta que o amor é algo estranho ao orgulho, que em sua presunção, olha para os outros com ar desdenhoso”. O significado dessa expressão, segundo o original grego é: “vanglória, autoexaltação, fanfarronice”. O que o apóstolo dos gentios quer constatar é justamente o contrário, ele afirma que o amor não é fanfarrão. Aquele que ama se comporta de forma delicada.
Russel Norman Champlin, teólogo americano, disse: “Tudo isso serve de afronta para os outros, porquanto tem por intuito exaltar a si mesmo e desagradar aos outros”. Com certeza, a pessoa que tem em si o amor verdadeiro, não tem prazer em ostentar nem em ofender os outros.
Champlin também comentou: “O amor não se ostenta, não se ufana orgulhosamente, nem daquilo que possui, nem daquilo que lhe é natural, como a sabedoria, as riquezas, a honraria, a força ou dons espirituais, e nem daquilo que faz, visto que aquilo que faz, o faz com base no princípio do amor, tendo em vista a glória de Deus, e não a fim de ser visto pelos homens”.

Extraído do livreto Cada Dia – 17/08/19

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