“Disseram:
Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo
chegue até aos céus...”
(Gênesis 11.4b).
Alguns
acreditam que essa era uma torre muito comum na religião
mesopotâmica, conhecida como zigurate. Era uma grande escada pela
qual os deuses podiam fazer conexão com os homens. Mas eles não
parecem querer um deus lá. O que eles querem é fama e poder.
Eles querem estar no topo. A religião do povo é o próprio povo.
Eles querem ir para o céu, banir Deus e tomar o trono daquele que
governa a terra. Eles querem renome e segurança sem precisar de
Deus. Como disse o neurocientista e filósofo norte-americano Sam
Harris: “Não acreditar em Deus é um atalho para a felicidade.”
Continuamos
construindo torres ou zigurates para o nosso eu. Quem não quer o
carro mais novo, o corpo mais bonito, as roupas mais caras, os
melhores diplomas, a melhor colocação profissional, a maior
quantidade de seguidores? Todas essas coisas podem se tornar
zigurates se elas se transformarem na principal fonte de
satisfação do seu ego.
Cuidado
com seus zigurates. Lá em cima os ventos são mais fortes. A
instabilidade é maior. A pressão é maior.. Lá em cima você se
torna mais vulnerável. Torres de Babel sempre se tornam castelos
de areia. Esse é um princípio do alpinismo: quanto mais perto
você chegar do topo, maior é o perigo. Se você chegar em um
lugar alto, exerça total dependência de Deus lá.
Extraído
do livreto Cada Dia – 14/09/19
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sábado, 14 de setembro de 2019
DESTRUINDO ZIGURATES
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