sábado, 14 de setembro de 2019

DESTRUINDO ZIGURATES


Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus...” (Gênesis 11.4b).

Alguns acreditam que essa era uma torre muito comum na religião mesopotâmica, conhecida como zigurate. Era uma grande escada pela qual os deuses podiam fazer conexão com os homens. Mas eles não parecem querer um deus lá. O que eles querem é fama e poder. Eles querem estar no topo. A religião do povo é o próprio povo. Eles querem ir para o céu, banir Deus e tomar o trono daquele que governa a terra. Eles querem renome e segurança sem precisar de Deus. Como disse o neurocientista e filósofo norte-americano Sam Harris: “Não acreditar em Deus é um atalho para a felicidade.”
Continuamos construindo torres ou zigurates para o nosso eu. Quem não quer o carro mais novo, o corpo mais bonito, as roupas mais caras, os melhores diplomas, a melhor colocação profissional, a maior quantidade de seguidores? Todas essas coisas podem se tornar zigurates se elas se transformarem na principal fonte de satisfação do seu ego.
Cuidado com seus zigurates. Lá em cima os ventos são mais fortes. A instabilidade é maior. A pressão é maior.. Lá em cima você se torna mais vulnerável. Torres de Babel sempre se tornam castelos de areia. Esse é um princípio do alpinismo: quanto mais perto você chegar do topo, maior é o perigo. Se você chegar em um lugar alto, exerça total dependência de Deus lá.

Extraído do livreto Cada Dia – 14/09/19

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