terça-feira, 1 de outubro de 2019

AMADO DO PAI, ODIADO PELOS IRMÃOS


Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no...” (Gênesis 37.4).

O texto em destaque retrata José sendo alvo do amor de seu pai e do ódio de seus irmãos. É claro que, humanamente falando, Jacó não agiu de forma prudente ao amar mais a José do que a seus outros filhos. Os pais não devem ter predileção por um filho em detrimento dos outros. Esse mesmo erro foi cometido por Isaque, seu pai. De geração em geração essa mesma atitude vem sendo repetida e sempre gerando tensões na família.
Os pais não devem comparar um filho com o outro nem exigir deles o mesmo desempenho. Cada filho é único e tem sua própria peculiaridade. Jacó não apenas amava mais a José do que a seus irmãos, mas não escondia isso. Era notório que essa distinção dada a José despertava uma inveja perigosa no coração de seus irmãos, um ódio velado e uma hostilidade que desembocou numa clamorosa injustiça. Essa postura de Jacó custou-lhe muito sofrimento, pois ficou vinte e dois anos privado de seu filho amado.
A crueldade dos irmãos de José foi uma tempestade na alma deles. Não conseguiram viver em paz. A consciência deles bradava sem intermitência, acusando-os de violência ao irmão e mentira ao pai. Porém, apesar de todos esses erros gritantes, o propósito de Deus se cumpriu e José tornou-se um tipo de Cristo, amado pelo Pai e odiado pelo seu povo.

Extraído do livreto Cada Dia – 01/10/19

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