“Vendo,
pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros
filhos, odiaram-no...”
(Gênesis 37.4).
O
texto em destaque retrata José sendo alvo do amor de seu pai e do
ódio de seus irmãos. É claro que, humanamente falando, Jacó
não agiu de forma prudente ao amar mais a José do que a seus
outros filhos. Os pais não devem ter predileção por um filho em
detrimento dos outros. Esse mesmo erro foi cometido por Isaque,
seu pai. De geração em geração essa mesma atitude vem sendo
repetida e sempre gerando tensões na família.
Os
pais não devem comparar um filho com o outro nem exigir deles o
mesmo desempenho. Cada filho é único e tem sua própria
peculiaridade. Jacó não apenas amava mais a José do que a seus
irmãos, mas não escondia isso. Era notório que essa distinção
dada a José despertava uma inveja perigosa no coração de seus
irmãos, um ódio velado e uma hostilidade que desembocou numa
clamorosa injustiça. Essa postura de Jacó custou-lhe muito
sofrimento, pois ficou vinte e dois anos privado de seu filho
amado.
A
crueldade dos irmãos de José foi uma tempestade na alma deles.
Não conseguiram viver em paz. A consciência deles bradava sem
intermitência, acusando-os de violência ao irmão e mentira ao
pai. Porém, apesar de todos esses erros gritantes, o propósito
de Deus se cumpriu e José tornou-se um tipo de Cristo, amado pelo
Pai e odiado pelo seu povo.
Extraído
do livreto Cada Dia – 01/10/19
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terça-feira, 1 de outubro de 2019
AMADO DO PAI, ODIADO PELOS IRMÃOS
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