segunda-feira, 7 de outubro de 2019

JOSÉ, DESPIDO DE SUA TÚNICA


Mas logo que chegou José a seus irmãos, despiram-no da túnica, a túnica de mangas compridas que trazia” (Gênesis 37.23).

A túnica de José era mais do que uma veste especial, era o emblema do amor diferenciado de Jacó por ele. Essa túnica perturbava mais os irmãos de José do que os outros assuntos de família. Era o sinal da predileção de Jacó por José. Era uma agressão não apenas aos olhos dos outros filhos de Jacó, mas também uma flecha envenenada cravada no coração deles. O simples fato de José usar a túnica já causava um enorme desconforto em seus irmãos.
Era como se José não disfarçasse o fato de que era mais amado que seus irmãos. A predileção de Jacó por José, materializada na túnica, era a causa das maiores desavenças entre seus filhos. Os filhos de Lia, Bila e Zilpa engoliam essa realidade a seco. Por isso, quando José chegou em Dotã, o primeiro sinal da vingança foi despi-lo da túnica. Não uma túnica qualquer, mas a túnica de mangas compridas que trazia o emblema do amor diferenciado de Jacó pelo filho predileto.
Jacó não foi sensato em materializar seu amor maior a José naquela túnica. Um pai nunca deve amar um filho mais do que o outro. Um pai nunca deve provocar ciúme entre os filhos. O contrario, deve costurar amizade entre eles. O sofrimento de Jacó e as injustiças sofridas por José estão conectados com essa postura do pai das doze tribos de Israel.

Extraído do livreto Cada Dia – 07/10/19

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