“Mas
logo que chegou José a seus irmãos, despiram-no da túnica, a
túnica de mangas compridas que trazia”
(Gênesis 37.23).
A
túnica de José era mais do que uma veste especial, era o emblema
do amor diferenciado de Jacó por ele. Essa túnica perturbava
mais os irmãos de José do que os outros assuntos de família.
Era o sinal da predileção de Jacó por José. Era uma agressão
não apenas aos olhos dos outros filhos de Jacó, mas também uma
flecha envenenada cravada no coração deles. O simples fato de
José usar a túnica já causava um enorme desconforto em seus
irmãos.
Era
como se José não disfarçasse o fato de que era mais amado que
seus irmãos. A predileção de Jacó por José, materializada na
túnica, era a causa das maiores desavenças entre seus filhos. Os
filhos de Lia, Bila e Zilpa engoliam essa realidade a seco. Por
isso, quando José chegou em Dotã, o primeiro sinal da vingança
foi despi-lo da túnica. Não uma túnica qualquer, mas a túnica
de mangas compridas que trazia o emblema do amor diferenciado de
Jacó pelo filho predileto.
Jacó
não foi sensato em materializar seu amor maior a José naquela
túnica. Um pai nunca deve amar um filho mais do que o outro. Um
pai nunca deve provocar ciúme entre os filhos. O contrario, deve
costurar amizade entre eles. O sofrimento
de Jacó e as injustiças sofridas por José estão conectados com
essa postura do pai das doze tribos de Israel.
Extraído
do livreto Cada Dia – 07/10/19
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segunda-feira, 7 de outubro de 2019
JOSÉ, DESPIDO DE SUA TÚNICA
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