terça-feira, 8 de outubro de 2019

JOSÉ, VENDIDO PELOS IRMÃOS

Vinde vendamo-lo aos ismaelitas...” (Gênesis 37.27).

Rubén já havia intentado livrar José da morte, a fim de devolvê-lo a seu pai (Gênesis 37.21,22). Agora, Rúben demove seus irmãos de matar José, propondo vendê-lo para uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade rumo ao Egito (Gênesis 37.25,26). Rúben argumentou que não havia qualquer proveito em matá-lo. Manchar suas mãos de sangue, sendo José irmão deles, não era prudente. O argumento de Rúben prevaleceu e concordaram em não matar José. Rúben sabe, porém, que a presença de José será sempre uma nuvem interposta no caminho deles.
Então, conclamou seus irmãos a se unirem para vendê-lo. Os irmãos de José inauguraram o tráfico de escravos. Eles viram seu irmão como mercadoria a ser vendida e não como um ser humano a ser amado. Olharam para José como um objeto a ser comercializado e não como um ente de sangue a ser protegido. Olharam para José como objeto de exploração e não como um indivíduo digno de ser respeitado.
Fizeram dele um produto para auferirem vantagens e não um alvo de seu amor. A comercialização de escravos desde então tem sido uma mancha horrenda na história das civilizações. Tanto no Egito como nas civilizações ocidentais, homens e mulheres foram vendidos como ferramentas vivas para atender a ganância insaciável dos poderosos. Triste saga!

Extraído do livreto Cada Dia – 09/10/19

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