“Vinde
vendamo-lo aos ismaelitas...”
(Gênesis 37.27).
Rubén
já havia intentado livrar José da morte, a fim de devolvê-lo a seu
pai (Gênesis 37.21,22). Agora, Rúben
demove seus irmãos de matar
José, propondo vendê-lo para uma caravana de ismaelitas que vinha
de Gileade rumo ao Egito (Gênesis 37.25,26).
Rúben argumentou que não
havia qualquer proveito em matá-lo. Manchar suas mãos de sangue,
sendo José irmão deles, não era prudente. O argumento de Rúben
prevaleceu e concordaram em não matar José. Rúben sabe, porém,
que a presença de José será sempre uma nuvem interposta no caminho
deles.
Então,
conclamou seus irmãos a se unirem para vendê-lo. Os irmãos de José
inauguraram o tráfico
de escravos. Eles viram seu
irmão como mercadoria a ser vendida e não como um ser humano a ser
amado. Olharam para José como um objeto a ser comercializado e não
como um ente de sangue a ser protegido. Olharam para José como
objeto de exploração e não como um indivíduo digno de ser
respeitado.
Fizeram
dele um produto para auferirem vantagens e não um alvo de seu amor.
A comercialização de escravos desde então tem sido uma mancha
horrenda na história das civilizações. Tanto no Egito como nas
civilizações ocidentais, homens e mulheres foram vendidos como
ferramentas vivas para atender a ganância insaciável dos poderosos.
Triste saga!
Extraído
do livreto Cada Dia – 09/10/19
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