“Seus
irmãos lhe tinham ciúmes; o pai, no entanto, considerava o caso
consigo mesmo” (Gênesis
37.11).
A
virtude desperta mais inveja do que gratidão. É mais fácil sentir
inveja de quem anda corretamente do que seguir seus passos. Os irmãos
de José, em vez de imitar seu exemplo, passaram a odiá-lo. Longe de
pedirem a Deus discernimento acerca do que estava acontecendo,
alimentaram a alma do absinto de ciúme. O sentimento doentio de
ciúme atingiu a todos os seus irmãos. José passou a ser persona
non grata entre seus irmãos. O ciúme é um sentimento
destrutivo com três sintomas.
Uma
pessoa ciumenta vê o que não existe, aumenta o que existe e procura
o que não quer achar. Em vez de olharem para José como o
instrumento que Deus estava levantando para salvar sua família,
viram-no como uma ameaça. Em vez de cuidarem dele, nutriram desejo
de destruí-lo. Diante desse clima de ódio e ciúme dentro de casa.
Jacó ponderava essas coisas em seu coração, considerando o caso
consigo mesmo.
Mesmo
não tendo discernimento acerca da natureza dos sonhos de José, Jacó
entregava-se a reflexão, sobre o que poderia ser isso. O patriarca
nos ensina que há momentos em que devemos nos calar e meditar. O
silêncio é melhor do que a loquacidade frívola. A meditação é
melhor do que palavrórios insensatos. Não tenha ciúme de quem Deus
está levantando e usando para cumprir seus propósitos.
Extraído
do livreto Cada Dia – 03/10/19
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