“… é
a túnica do meu filho… e lamentou o filho por muitos dias”
(Gênesis 37.33,34).
Os
irmãos de José não foram cruéis apenas com ele, mas também com
Jacó, seu pai. Com a túnica ensopada de sangue, enviaram o seguinte
recado a Jacó: “Achamos isto; vê se é ou não a túnica de teu
filho” (Gênesis 37.32). Agindo com tal frieza, mataram José no
coração, antes de vendê-lo como escravo. Chamaram José de filho
de Jacó e não de “nosso irmão”. Foram desumanos com José e
gelados com Jacó, que reconheceu a túnica de José e disse: “É a
túnica de meu filho; um animal selvagem o terá comido, certamente
José foi despedaçado” (Gênesis 37.33).
O
luto de Jacó foi doloroso. Assim está escrito: “Então, Jacó
rasgou as suas vestes, e se cingiu de pano saco, e lamentou o filho
por muitos dias” (Gênesis 37.34). Do ponto de vista humano, Jacó
está colhendo o que plantou. Ele semeou o ciúme em sua casa e está
colhendo a safra dolorosa da ausência do filho amado e da presença
indiferente dos filhos mal amados.
Do
ponto de vista divino, um plano maior, soberano e eficaz está sendo
executado por intermédio de uma providência carrancuda. A
insensatez e a maldade humana não podem anular os desígnios de
Deus. Os planos de Deus não podem ser frustrados. A maldade dos
filhos de Jacó vai ser revertida em bênção e o choro de Jacó vai
ser transformado em abundante consolo.
Extraído
do livreto Cada Dia – 11/10/19
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