sexta-feira, 11 de outubro de 2019

O LAMENTO DO PAI DE JOSÉ


“… é a túnica do meu filho… e lamentou o filho por muitos dias” (Gênesis 37.33,34).

Os irmãos de José não foram cruéis apenas com ele, mas também com Jacó, seu pai. Com a túnica ensopada de sangue, enviaram o seguinte recado a Jacó: “Achamos isto; vê se é ou não a túnica de teu filho” (Gênesis 37.32). Agindo com tal frieza, mataram José no coração, antes de vendê-lo como escravo. Chamaram José de filho de Jacó e não de “nosso irmão”. Foram desumanos com José e gelados com Jacó, que reconheceu a túnica de José e disse: “É a túnica de meu filho; um animal selvagem o terá comido, certamente José foi despedaçado” (Gênesis 37.33).
O luto de Jacó foi doloroso. Assim está escrito: “Então, Jacó rasgou as suas vestes, e se cingiu de pano saco, e lamentou o filho por muitos dias” (Gênesis 37.34). Do ponto de vista humano, Jacó está colhendo o que plantou. Ele semeou o ciúme em sua casa e está colhendo a safra dolorosa da ausência do filho amado e da presença indiferente dos filhos mal amados.
Do ponto de vista divino, um plano maior, soberano e eficaz está sendo executado por intermédio de uma providência carrancuda. A insensatez e a maldade humana não podem anular os desígnios de Deus. Os planos de Deus não podem ser frustrados. A maldade dos filhos de Jacó vai ser revertida em bênção e o choro de Jacó vai ser transformado em abundante consolo.

Extraído do livreto Cada Dia – 11/10/19

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