“Ele,
porém, recusou e disse à mulher do seu senhor… como cometeria eu
tamanha maldade e pecaria contra Deus?”
(Gênesis 39.8,9).
Ser
tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação. José era
jovem e estava longe de casa. Ninguém cobrava dele uma postura de
castidade. Dizer não à sua patroa poderia lhe fechar portas, logo
agora que estava sendo promovido. Porém, José resistiu à tentação
e elencou três razões para não cair. Primeiro, a traição é uma
gritante quebra de confiança. Não se paga confiança
com traição. Potifar havia confiado tudo o que tinha em suas mãos,
exceto sua mulher, e ele não poderia trair a confiança do seu
senhor. Lealdade é a porta de entrada da honra.
Segunda
razão, a traição é uma consumada e brutal maldade. José não
poderia pagar o bem com o mal. Ir para a cama com a mulher de Potifar
era magoar ao extremo ao homem que o honrava. A tração abre na alma
da pessoa traída uma ferida profunda, de consequências
devastadoras.
Terceira
razão, a traição é pecado contra Deus. José não se curva ao
poder da sedução nem atende à voz aveludada da tentação por
entender que ir para a cama com sua patroa era mais do que trair o
marido dela, era, sobretudo, conspirar contra o próprio Deus. José
não era governado por sentimentos. Não deixou para resolver essa
questão na hora da tentação. Esses princípios já estavam claros
em seu coração e ele não estava disposto a negociá-los.
Extraído
do livreto Cada Dia – 17/10/19
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