quinta-feira, 17 de outubro de 2019

RAZÕES PARA NÃO CEDER À TENTAÇÃO


Ele, porém, recusou e disse à mulher do seu senhor… como cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gênesis 39.8,9).

Ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação. José era jovem e estava longe de casa. Ninguém cobrava dele uma postura de castidade. Dizer não à sua patroa poderia lhe fechar portas, logo agora que estava sendo promovido. Porém, José resistiu à tentação e elencou três razões para não cair. Primeiro, a traição é uma gritante quebra de confiança. Não se paga confiança com traição. Potifar havia confiado tudo o que tinha em suas mãos, exceto sua mulher, e ele não poderia trair a confiança do seu senhor. Lealdade é a porta de entrada da honra.
Segunda razão, a traição é uma consumada e brutal maldade. José não poderia pagar o bem com o mal. Ir para a cama com a mulher de Potifar era magoar ao extremo ao homem que o honrava. A tração abre na alma da pessoa traída uma ferida profunda, de consequências devastadoras.
Terceira razão, a traição é pecado contra Deus. José não se curva ao poder da sedução nem atende à voz aveludada da tentação por entender que ir para a cama com sua patroa era mais do que trair o marido dela, era, sobretudo, conspirar contra o próprio Deus. José não era governado por sentimentos. Não deixou para resolver essa questão na hora da tentação. Esses princípios já estavam claros em seu coração e ele não estava disposto a negociá-los.

Extraído do livreto Cada Dia – 17/10/19

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