quinta-feira, 24 de outubro de 2019

UM MONUMENTO AO PERDÃO


José o chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e de toda a casa de meu pai” (Gênesis 41.51).

Um homem é tentado principalmente por sexo, dinheiro e poder. José passou por essas tentações e venceu. Depois que saiu do cárcere para o trono, não nutriu sede de vingança aos que o fizeram amargar treze anos de sofrimento. Não começou uma caçada a seus irmãos para dar-lhes o troco nem se insurgiu contra Potifar e sua mulher. Ao contrário, ao atingir o pico da fama, da riqueza e do poder, José ergueu um monumento vivo de perdão, chamando a seu primogênito de Manassés, cujo significado é: “Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e de toda a casa de meu pai” (Gênesis 41.51).
Manassés significa perdão. Portanto, sempre que José olhava para seu filho, trazia à memória, sua decisão de esquecer os sofrimentos passados e as injustiças que lhe golpearam por treze anos. O perdão é uma necessidade vital para quem deseja uma vida vitoriosa. Quem não perdoa vive na pior das masmorras. O ódio mata, o perdão dá vida. O ódio mantém a pessoa prisioneira, o amor liberta.
É impossível ter uma vida saudável e uma família saudável sem o exercício do perdão. Nutrir mágoa por alguém é como tomar um copo de veneno pensando que é o outro quem vai morrer. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração.

Extraído do livreto Cada Dia – 24/10/19

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