quarta-feira, 9 de outubro de 2019

UMA TÚNICA MOLHADA DE SANGUE



Então, tomaram a túnica de José, mataram um bode e a molharam no sangue” (Gênesis 37.31).

A venda de José como escravo foi consumada. Seus irmãos embolsaram os valores e viram-no desaparecer nas curvas da estrada rumo ao Egito. Rúben não participou dessa transação. Ao voltar à cisterna e não encontrar ali seu irmão ficou desesperado. Rasgou suas vestes e disse a seus irmãos: “Não está lá o menino; e, eu, para onde irei?” (Gênesis 37.30). Não era tão fácil se livrar de José. Mais difícil ainda era encarar Jacó. Precisariam de um bom álibi para escapar desse crime horrendo.
Então, resolveram matar um bode e ensopar a túnica de José, enviando-a a Jacó. Não tiveram coragem de ir e encarar o pai olho no olho. Não demonstraram consideração pelo pai nem afeto pelo irmão. A suposta morte de José não os tirou de Dotã para irem ao encontro de Jacó. A túnica tingida de sangue não apenas fez Jacó desistir de procurar seu filho, como atormentou seus irmãos por mais vinte anos.
Para que José, porém, fosse chamado de salvador do mundo, sua túnica precisou ser tingida de sangue. Dois mil anos depois, Jesus o Filho amado de Deus, para ser o nosso Salvador, teve sua túnica tingida de sangue, não sangue de bode, mas de seu próprio sangue. Pelo seu sangue recebemos vida, fomos reconciliado com Deus e agora temos entrada segura no céu.

Extraído do livreto Cada Dia – 10/10/19

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