“Então,
tomaram a túnica de José, mataram um bode e a molharam no sangue”
(Gênesis 37.31).
A
venda de José como escravo foi consumada. Seus irmãos embolsaram os
valores e viram-no desaparecer nas curvas da estrada rumo ao Egito.
Rúben não participou dessa transação. Ao voltar à cisterna e não
encontrar ali seu irmão ficou desesperado. Rasgou suas vestes e
disse a seus irmãos: “Não está lá o menino; e, eu, para onde
irei?” (Gênesis 37.30). Não era tão fácil se livrar de José.
Mais difícil ainda era encarar Jacó. Precisariam de um bom álibi
para escapar desse crime horrendo.
Então,
resolveram matar um bode e ensopar a túnica de José, enviando-a a
Jacó. Não tiveram coragem de ir e encarar o pai olho no olho. Não
demonstraram consideração pelo pai nem afeto pelo irmão. A suposta
morte de José não os tirou de Dotã para irem ao encontro de Jacó.
A túnica tingida de sangue não apenas fez Jacó desistir de
procurar seu filho, como atormentou seus irmãos por mais vinte anos.
Para
que José, porém, fosse chamado de salvador do mundo, sua túnica
precisou ser tingida de sangue. Dois mil anos depois, Jesus o Filho
amado de Deus, para ser o nosso Salvador, teve sua túnica tingida de
sangue, não sangue de bode, mas de seu próprio sangue. Pelo seu
sangue recebemos vida, fomos reconciliado com Deus e agora temos
entrada segura no céu.
Extraído
do livreto Cada Dia – 10/10/19
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