Caleb
lhe perguntou: que desejas? Respondeu ele: Dá-me um presente:
deste-me terra seca, dá-me também fontes de água.
Então
lhe deu as fontes superiores e as inferiores.
Josué
15.18,19
Existem
fontes superiores e inferiores. São fontes,
não águas estagnadas. Há alegrias e bênçãos que se derramam de
cima, através do verão mais intenso e sobre a terra mais deserta
pela provação e dor. As terras de Acsa eram “terra do sul”, que
ficava sob um sol escaldante e muitas vezes se apresentavam crestadas
por causa do intenso calor. Mas dos outeiros vinham sem falta as
águas das fontes, que refrescavam e fertilizavam a terra toda.
Sim,
há fontes que se derramam nos lugares baixos da vida, nos lugares
difíceis, nos lugares desertos, nos lugares
comuns; e não importa qual
seja a nossa situação, podemos sempre achar essas fontes.
Abraão
achou-as entre as colinas de Canaã. Moisés achou-as entre as rochas
de Midiã. Davi encontrou-as no meio das cinzas de Ziclague quando
perdeu a propriedade, a família foi levada cativa e seu povo falava
em apedrejá-lo. Mas “Davi se reanimou no Senhor seu Deus”.
Habacuque
as encontrou quando a figueira não deu flores e os campos não
produziram, mas ao beber delas pôde cantar: “Todavia eu me
alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação”.
Isaías
achou-as nos terríveis dias da invasão de Senaqueribe, quando as
montanhas pareciam rolar para o meio dos mares, mas a fé pôde
cantar: “Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus. Deus
está no meio dela; não será abalada”.
Os
mártires acharam-nas entre as chamas, e os reformadores, entre os
seus inimigos e conflitos; e nós podemos achá-las o ano todo, se
tivermos o Consolador em nosso coração e aprendermos a dizer como
Davi: “Todas as minhas fontes estão em Ti”.
Quantas
e quão preciosas são essas fontes, e quanto mais ainda há para
possuirmos da plenitude de Deus! – A. B. Simpson
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
26/11
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