“...Assim
como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós”
(Colossenses 3.13b).
Depois
que o pecado entrou no mundo em decorrência da desobediência
deliberada de nossos primeiros pais (Adão e Eva), podemos
afirmar, sem medo de errar, que todas as pessoas, em todos os
tempos e lugares, já experimentaram algum tipo de dissabor
relacional. Sofreram algum tipo de decepção, foram traídas,
defraudadas, injustiçadas ou caluniadas. Experimentaram a dor e o
dano por conta da ação de outrem.
Há
quem afirme que o ofendido não tem condições de perdoar. Que o
perdão é uma obra exclusiva de Deus. Que vai cultivar o dano
sofrido ao longo de toda a vida e, quando baixar a sepultura, vai
levá-lo consigo. O objetivo é pontuar a impossibilidade
em conhecer o perdão ao ofensor.
O
Senhor Jesus Cristo ensinou claramente aos
seus discípulos a importância da prática do perdão (Mateus
6.13-14). A capacidade de perdoar ao ofensor não é algo inato ao
ser humano, ela resulta da graça de Deus (Efésios 4.32). Podemos
perdoar, porque fomos perdoados. Quando, com sinceridade, olhamos
para a nossa situação, não pode ser outra a nossa atitude, se
não clamar: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” Perdoar
não é esquecer, antes, é lembrar e não sentir dor. Todo aquele
que foi alcançado pelo perdão de Deus e, portanto, é nova
criatura, é capacitado pelo próprio Deus a exercer o perdão.
Extraído
do livreto Cada Dia – 11/11/19
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segunda-feira, 11 de novembro de 2019
CAPACITADOS A PERDOAR
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