segunda-feira, 11 de novembro de 2019

CAPACITADOS A PERDOAR


...Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3.13b).

Depois que o pecado entrou no mundo em decorrência da desobediência deliberada de nossos primeiros pais (Adão e Eva), podemos afirmar, sem medo de errar, que todas as pessoas, em todos os tempos e lugares, já experimentaram algum tipo de dissabor relacional. Sofreram algum tipo de decepção, foram traídas, defraudadas, injustiçadas ou caluniadas. Experimentaram a dor e o dano por conta da ação de outrem.
Há quem afirme que o ofendido não tem condições de perdoar. Que o perdão é uma obra exclusiva de Deus. Que vai cultivar o dano sofrido ao longo de toda a vida e, quando baixar a sepultura, vai levá-lo consigo. O objetivo é pontuar a impossibilidade em conhecer o perdão ao ofensor.
O Senhor Jesus Cristo ensinou claramente aos seus discípulos a importância da prática do perdão (Mateus 6.13-14). A capacidade de perdoar ao ofensor não é algo inato ao ser humano, ela resulta da graça de Deus (Efésios 4.32). Podemos perdoar, porque fomos perdoados. Quando, com sinceridade, olhamos para a nossa situação, não pode ser outra a nossa atitude, se não clamar: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!” Perdoar não é esquecer, antes, é lembrar e não sentir dor. Todo aquele que foi alcançado pelo perdão de Deus e, portanto, é nova criatura, é capacitado pelo próprio Deus a exercer o perdão.

Extraído do livreto Cada Dia – 11/11/19

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