quinta-feira, 7 de novembro de 2019

MAS O QUE PARA MIM

Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
Filipenses 3.7

Quando sepultaram aquele pregador cego, George Matheson, cercaram sua sepultura de rosas vermelhas, em memória do sacrifício de amor que fora sua vida. Foi esse homem, tão lindamente honrado, que escreveu:

Ó Santo Amor que não me deixas só!
Descanso em Ti minha alma fatigada.
Dou-Te de volta o que ganhei de Ti –
A vida – para que em Ti multiplicada
Seja bênção aqui.

Ó Santa Luz que estás a me seguir:
Entrego-Te esta chama arrefecida;
Meu coração Te dá o que recebi,
Pra que em Teu Sol, a chama, renascida,
Resplandeça por Ti!

Ó Santo Gozo que me vens na dor,
Diante de Ti tenho a minha alma aberta!...
Aprendo a ver que a noite nunca é vã,
E que a promessa desejada é certa,
De uma eterna manhã.

Ó Santa Cruz que vens do pó me erguer!
Quero provar-Te ó Cruz em minha vida.
Glórias terrenas eu sepulto ai,
Ao ressurgir terei, imerecida,
Glória vinda de Ti!

Conta uma lenda, que certo artista havia descoberto o segredo de um vermelho extraordinário que nenhum outro conseguia imitar. O segredo de sua cor morreu com ele. Porém, após sua morte descobriram-lhe no peito uma ferida antiga, sobre o coração. Isso revelou a fonte do inigualável tom de suas pinturas. A lenda ensina que nenhuma grande conquista poderá ser feita, nenhum alto ideal será alcançado, coisa alguma de valor será realizada em prol do mundo, a não ser a preço de sangue vertido do coração.

Extraído do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman
07/11

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