“O
Natal Que
As
luzes coloridas se acendem,
Chegou
o Natal!
As
vitrines se iluminam.
Promoções!
Vendas,
Crediários,
Anúncios,
Cartões,
Árvore
enfeitada,
Presentes,
Bebidas,
muita bebida.
É
festa, sim, é festa!
Mas,
festa carnal,
Bacanal,
Carnaval,
Comercial,
Promocional,
Grito
de carnaval.
Chegou
o Natal!
Não
o Natal de Cristo,
Mas
o Natal de Papai Noel.
Velho
bonachão,
Complacente,
Que
engana a gente,
Que
enriquece os venais,
Que
usurpou o sentido do Natal.
Chegou
o Natal!
Não
o Natal que eu queria,
Mas,
o Natal criado,
Deturpado,
Materializado,
Forjado,
Comercializado,
Paganizado,
Mistificado,
Explorado.
Chegou
o Natal!
Natal
sem Cristo,
Sem
louvor no coração,
Sem
ação de graças,
Sem
adoração.
Sem
Encarnação!
Sem
Reconciliação,
Sem
Perdão,
|
Eu
Queria”
Sem
Redenção,
Sem
Vida Eterna,
Sem
Salvação!
O
Natal que eu queria...
O
Natal que eu queria...
É
Natal de paz, de harmonia.
Natal
sem guerras,
Sem
tiranias.
Natal
sem mortandade!
Sem
epidemias,
Sem
crimes,
Sem
correrias,
Sem
lágrimas nem gritarias.
O
Natal que eu queria!
É
Natal de fé,
De
alegria.
Natal
de compreensão.
Sem
hipocrisia.
Natal
de amor!
De
cântico!
De
fraternidade.
Natal
de criança, da orfandade.
O
Natal que eu queria!
É
o Natal de Cristo,
Do
Cristo Vivo,
Do
Cristo Eterno,
Ressurreto.
O
Natal que eu queria!
É
o Natal do Cristo Amparo,
Do
Cristo Amor,
Do
Cristo Afeto.
Esse
é o Natal que eu queria!
Natal
sem fantasia,
Natal
da realidade,
Natal
do dia a dia,
Natal
da gente rica,
Natal
da gente pobre.
Natal
do povo do sul,
Natal
do povo do norte.
Natal
da massa sofredora.
NATAL
DO CRISTO DE DEUS.
NATAL
DA MANJEDOURA.
MAURO
RAMALHO.
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terça-feira, 5 de novembro de 2019
O NATAL QUE EU QUERIA
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