“E
foi habitar em Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por
intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno”
(Mateus 2.23).
O
versículo em destaque constitui uma das maiores dificuldades do
Novo Testamento, uma vez que os termos “Nazaré” e “Nazareno”
não se encontram explicitamente em nenhum livro do Antigo
Testamento. Embora o nome Nazaré não seja mencionado no Antigo
Testamento, seguramente Mateus pensou em Isaías 11.1: “Do
tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um
renovo”. A palavra renovo no hebraico é nezér Jesus é
chamado por Isaías de nezér, o rebento de Jessé. A
partir do seu local de residência, Nazaré, Jesus é designado de
Nazareno, o rei dos judeus” (Mateus 2.23). Sobre sua cruz foi
escrito: “Jesus Nazareno o rei dos judeus” (Mateus 19.19).
Assim
como no Antigo Testamento o Messias é chamado de nezér,
no Novo Testamento Jesus é chamado Nazareno. Porém, o uso no
plural, “… para que se cumprisse o que fora dito por
intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno” (Mateus
2.23) dá-nos a chave dessa complexa alusão. Um homem de Nazaré
era desprezado nos dias de Jesus (João 1.45,46).
Ora,
havia várias profecias mostrando que o Messias seria desprezado
(salmo 22,6; Isaías 53.3), inclusive pelo seu próprio povo.
Desta maneira, o título Nazareno aponta tanto para a exaltação
do Messias, pois seria de linhagem real, bem como para sua
humilhação. Ele seria um homem desprezado e rejeitado.
Extraído
do livreto Cada Dia – 17/12/19
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terça-feira, 17 de dezembro de 2019
JESUS, O NAZARENO
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