“Eo
Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de
verdade...” (João 1.14).
Atanásio,
o vencedor no acirrado debate sobre a divindade de Cristo no
Concílio de Nicéia, em 325 d.C., escreveu uma obra sobre a
“encarnação”. Disse que esta doutrina é o maior mistério
do cristianismo. Ele tem razão. É-nos impossível compreender
como o Deus que nem o céu dos céus pode contê-lo, pôde
esvaziar-se a ponto de se tornar um bebê que, enfaixado em panos,
foi colocado numa manjedoura.
O
Verbo eterno, pessoal e divino, fez-se carne e habitou entre nós.
Sendo Deus exaltado acima dos querubins, habitou entre nós. Ele
vestiu pele humana, calçou as sandálias da humildade, pisou o
nosso chão, comeu o nosso pão, bebeu a nossa água, chorou as
nossas lágrimas, sofreu as nossas dores e levou sobre si os
nossos pecados. Ele veio até nós não bradando justiça e juízo,
pois nos condenaria irremediavelmente, mas veio cheio de graça e
de verdade. Apanhou-nos sujos, depravados, condenados, mortos em
nossos delitos e pecados.
Ele
nos limpou, nos perdoou, nos libertou, nos restaurou, nos salvou e
nos fez membros da família de Deus. Ele veio nos mostrar o Pai em
toda a sua glória, pois Ele mesmo é a exata expressão do ser de
Deus, o resplendor da glória, a imagem visível do Deus
invisível. Nele habitou toda a plenitude da divindade. Ele e o
Pai são um só.
Extraído
do livreto Cada Dia – 13/12/19
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
MAIOR MISTÉRIO DO CRISTIANISMO
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