sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

MAIOR MISTÉRIO DO CRISTIANISMO


Eo Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade...” (João 1.14).

Atanásio, o vencedor no acirrado debate sobre a divindade de Cristo no Concílio de Nicéia, em 325 d.C., escreveu uma obra sobre a “encarnação”. Disse que esta doutrina é o maior mistério do cristianismo. Ele tem razão. É-nos impossível compreender como o Deus que nem o céu dos céus pode contê-lo, pôde esvaziar-se a ponto de se tornar um bebê que, enfaixado em panos, foi colocado numa manjedoura.
O Verbo eterno, pessoal e divino, fez-se carne e habitou entre nós. Sendo Deus exaltado acima dos querubins, habitou entre nós. Ele vestiu pele humana, calçou as sandálias da humildade, pisou o nosso chão, comeu o nosso pão, bebeu a nossa água, chorou as nossas lágrimas, sofreu as nossas dores e levou sobre si os nossos pecados. Ele veio até nós não bradando justiça e juízo, pois nos condenaria irremediavelmente, mas veio cheio de graça e de verdade. Apanhou-nos sujos, depravados, condenados, mortos em nossos delitos e pecados.
Ele nos limpou, nos perdoou, nos libertou, nos restaurou, nos salvou e nos fez membros da família de Deus. Ele veio nos mostrar o Pai em toda a sua glória, pois Ele mesmo é a exata expressão do ser de Deus, o resplendor da glória, a imagem visível do Deus invisível. Nele habitou toda a plenitude da divindade. Ele e o Pai são um só.

Extraído do livreto Cada Dia – 13/12/19

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