“E
ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou
numa manjedoura” (Lucas
2.7a).
O
nascimento de Jesus foi desprovido de qualquer pompa. Nasceu de
uma virgem pobre. Foi colocado num berço pobre. Cresceu numa
cidade pobre. Não tinha onde reclinar a cabeça. Usou um barco
emprestado. Montou num jumento emprestada. Instituiu a Ceia num
salão emprestado. Seu túmulo foi também emprestado. Ele, sendo
Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Ele a si
mesmo se esvaziou. Ele a si mesmo se humilhou. Ele, sendo o Senhor
dos senhores, fez-se servo. Seu enxoval foi o mais simples. Seu
berço o mais tosco. Não pisou tapetes aveludados, mas caminhou
de cidade em cidade e de aldeia em aldeia pelas poeirentas
estradas de Israel.
A
humildade de Jesus reprova o orgulho dos homens. Sua manjedoura é
um golpe na soberba dos arrogantes. Seu nascimento é um brado
contra toda altivez humana. Sua vida de santidade e serviço é
uma reprovação de todo egoísmo pecaminoso que assedia o nosso
coração. Que a mensagem retubante do Natal ecoe nos ouvidos da
nossa alma e nos leve a viver como Jesus viveu.
Que
os poderosos deste século desçam de seu pedestal e sejam
humildes como Ele foi! Que os abastados, que vivem no luxo, sejam
misericordiosos como Ele foi! Que os doutores falem com graça e
poder como Ele falou! Que os palácios aprendam com a manjedoura!
Extraído
do livreto Cada Dia – 11/12/19
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
PALÁCIO NÃO, MANJEDOURA
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