quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

PALÁCIO NÃO, MANJEDOURA


E ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura” (Lucas 2.7a).

O nascimento de Jesus foi desprovido de qualquer pompa. Nasceu de uma virgem pobre. Foi colocado num berço pobre. Cresceu numa cidade pobre. Não tinha onde reclinar a cabeça. Usou um barco emprestado. Montou num jumento emprestada. Instituiu a Ceia num salão emprestado. Seu túmulo foi também emprestado. Ele, sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus. Ele a si mesmo se esvaziou. Ele a si mesmo se humilhou. Ele, sendo o Senhor dos senhores, fez-se servo. Seu enxoval foi o mais simples. Seu berço o mais tosco. Não pisou tapetes aveludados, mas caminhou de cidade em cidade e de aldeia em aldeia pelas poeirentas estradas de Israel.
A humildade de Jesus reprova o orgulho dos homens. Sua manjedoura é um golpe na soberba dos arrogantes. Seu nascimento é um brado contra toda altivez humana. Sua vida de santidade e serviço é uma reprovação de todo egoísmo pecaminoso que assedia o nosso coração. Que a mensagem retubante do Natal ecoe nos ouvidos da nossa alma e nos leve a viver como Jesus viveu.
Que os poderosos deste século desçam de seu pedestal e sejam humildes como Ele foi! Que os abastados, que vivem no luxo, sejam misericordiosos como Ele foi! Que os doutores falem com graça e poder como Ele falou! Que os palácios aprendam com a manjedoura!

Extraído do livreto Cada Dia – 11/12/19

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