CÉUS RASGADOS

“Oh! Se fendesses os céus e descesses! Se os montes tremessem na tua presença” (Isaías 64.1). Isaías ergue a Deus um clamor emocionado. Ele anseia por Deus. Nenhuma riqueza do mundo, nem mesmo o maior prazer de terra, pode satisfazer sua alma. Por isso, ele ora emocionado: “Oh! Se fendesses os céus e descesses!”. Ele não se satisfaz com as bênçãos de Deus; ele quer Deus. Ele não se contenta apenas com o atributo da onipresença divina; ele anseia pela presença manifesta de Deus. Ele não quer apenas uma vida religiosa comum; ele quer os céus fendidos e Deus descendo. Isaías volta seus olhos para o passado e traz à sua memória o dia quando Deus desceu no Sinai e aqueles maciços rochosos foram abalados por sua manifestação gloriosa. Ele anseia que Deus se manifeste de novo e faça os montes tremerem em sua presença. Ele anseia por uma visitação de Deus tão notória, que tudo aquilo que parece inabalável seja sacudido pelo poder divino. Oh, como precisamos de um reavivamento espiritual! Como necessitamos da presença manifesta de Deus! Os homens têm escarnecido de Deus e afrontado sua santidade. Os pecadores têm zombado de sua palavra e afrontado a igreja. Oh, que Deus rasgue os céus e faça tremer as estruturas deste mundo tenebroso! Oh, que os pecadores se arrependam e busquem no Senhor o único refúgio que pode livrá-los da condenação eterna! Extraído do livreto Cada Dia – 31/01/20