sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

CONVICÇÃO DO PECADO


        “Então, disse eu ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, hábito no meio de um povo de impuros lábios” (Isaías 6.5).

Antes de contemplar a Deus em sua majestade e santidade, Isaías proferiu vários “ais” a inúmeras pessoas à sua volta. Quando, porém, viu o Senhor dos Exércitos, voltou as baterias para si mesmo para dizer: “Ai de mim, estou perdido”. Só temos uma visão real de quem somos quando temos uma visão clara de quem Deus é. Quando o homem sabe que Deus é Deus, então compreende que, ao olhar para si, precisa clamar pela misericórdia divina. Isaías percebeu o grande abismo que existe entre a santidade de Deus e a nossa pecaminosidade.
Não podemos deixar de perceber nossas transgressões ao abrirmos a boca, pois nossos lábios são impuros. De igual modo, vivemos no meio de um povo que despeja torrentes de iniquidade de seus lábios. Uma vez que a boca fala o que está no coração, quando o homem destampa seu coração, daí brota uma enxurrada de malignidades contra Deus e contra o próximo.
Oh, quão corrompido é o nosso coração! Oh, quão impuros são os nossos lábios! Precisamos do perdão divino. A brasa viva do altar tocou os lábios de Isaías e ele foi perdoado. Nós, também, de igual modo, podemos ser purificados. Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar. O sangue de Jesus, o seu Filho, nos purifica de todo pecado.

Extraído do livreto Cada Dia – 10/01/20

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