O REINO MILENAR DO MESSIAS

E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem. (João 1.51). O milênio não será apenas um reino terrestre, mas Cristo reinará também sobre as regiões celestiais. Céus e terra estarão unidos duma forma em que não estão em nossos dias. O Senhor Jesus disse a Natanael que ele veria “coisas maiores” do que o Messias reinando como rei de Israel. Natanael veria “o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (João 50.51). O Filho do homem será o grande administrador do universo de Deus e também o objeto do serviço prestado pelos anjos. O céu está aberto, hoje em dia para os crentes, mas no milênio estará aberto para a terra. Apesar da revelação das “coisas celestiais” não ter ainda sido manifestada como tal, por meio dos profetas do Antigo Testamento, ainda assim encontramos uma ideia dessa vinculação entre o céu e a terra no livro de Oseias, onde lemos: “E acontecerá naquele dia que eu atenderei, diz o Senhor; eu atenderei aos céus, e estes atenderão à terra” (Oseias 2.21). O vaso pelo qual Cristo irá administrar Seu reino celestial será a Igreja (Efésios 1.21-23). E o vaso por meio do qual Ele irá administrar Seu reino terrestre será Israel (por meio dum vice regente, “ Príncipe”, Ezequias 44.3). O propósito de Deus é que durante a “administração de plenitude dos tempos”, Ele seja Cabeça de todas as coisas por meio de Cristo, daquilo que está no céu e sobre a terra (Efésios 1.9-10). O plano administrativo de Deus para o milênio (aqui chamado de: “a plenitude dos tempos”) é que todas as coisas, tanto no céu como na terra, se voltem para cima (literalmente, “sejam reunidas”) em Cristo. Uma dessas “coisas maiores” será a herança futura do crente: somos “co-herdeiros de Cristo” (Romanos 8.17) e reinaremos sobre o céu e a terra com Ele! Como está escrito: “Com os poderosos repartirá Ele o despojo” (Isaías 53.12). Extraído do livreto Boa Semente – 27/jan