- “Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão...” (Isaías 58.6).A espiritualidade pode ser perdida no emaranhado dos rituais religiosos. O frescor da vida com Deus pode perder-se num mecanismo frio de uma agenda sagrada. O jejum é uma disciplina espiritual de alto valor. Jejuar é abster-se do bom pelo melhor. É abrir mão do pão da terra para alimentar-se do pão do céu. Jejum é fome de Deus. Isaías, porém, denuncia o formalismo religioso do povo que conservava os rituais intactos, mas não vivia de acordo com o que eles simbolizavam.O povo jejuava e afligia a sua alma, inclinava a cabeça como o junco e se deitava em cima de panos de saco de cinzas, mas, ao mesmo tempo, levava uma vida centrada nele mesmo em vez de buscar a face de Deus. O povo jejuava, mas eles também viviam brigando uns com os outros e ferindo uns aos outros. O povo jejuava, mas oprimia o seu semelhante. Afligia o corpo, mas endurecia ainda mais o coração.Deus, então, diz ao povo que não era esse o jejum que Ele havia escolhido. O jejum precisa desembocar em vida certa com Deus e com o próximo. É preciso existir quebrantamento diante de Deus e amor e serviço ao próximo. As ligaduras da impiedade precisam ser desatadas e as ataduras da servidão precisam ser desfeita. O jejum que agreda a Deus é deixar livre os oprimidos e despedaçar todo o jugo.Extraído do livreto Cada Dia – 29/01/20
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
O VERDADEIRO JEJUM
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